Tivi São Lourenço, 14 de maio de 2025
Segurança

Jovem filma a própria morte ao ser baleada pelo namorado em Goiás

Homem chegou a dizer que vítima foi atingida por motociclista armado, mas polícia encontrou filmagem no celular da namorada

Por Oeste Mais

Atualizado em 07/11/2023 | 09:52:00

A jovem Ielly Gabriele Alves, de 23 anos, filmou o momento em que foi morta ao levar um tiro disparado pelo próprio namorado, de 27 anos, em Jataí, na região sudoeste de Goiás. O crime ocorreu no último sábado, dia 4.

O homem chegou a dizer que a vítima foi baleada em um assalto, mas a polícia encontrou as imagens no celular de Ielly e ele foi preso em flagrante. O vídeo mostra o namorado apontando a arma e disparando em seguida.

Ielly chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ao chegarem na unidade, os policiais encontraram o namorado da jovem, que afirmou que estava conduzindo um veículo com ela quando foram abordados por uma motocicleta ocupada por dois indivíduos e que, nesse instante, o garupa sacou uma arma de fogo e disparou, matando a jovem.

Porém, a polícia desconfiou da versão apresentada pelo homem. “Diante da contradição do namorado, a polícia começou a mexer no celular da vítima e encontrou a filmagem da execução”, afirmou o major da PM, Ulisses Cortez.

Ielly era natural de Jataí. A mãe da jovem a descreveu como uma garota alegre, descontraída e sem medo de viver. "Não tinha tempo ruim com ela, ela não via maldade nas pessoas e queria 'consertar o mundo', disse Olesiane Alves em reportagem publicada pelo g1.

Relacionamento conturbado

A mãe também contou que a filha se relacionou com o homem que atirou nela por um ano e sete meses. Ela caracterizou o namoro como uma relação conturbada, com idas e vindas, e disse que no dia em que Ielly foi morta, ela tinha dito à mãe que iria terminar o relacionamento.

"Foi um ano e sete meses de sofrimento. Mais cedo no dia ela disse que não queria mais porque eles 'não davam certo' e disse que ele queria conversar com ela [...]. Teve algumas vezes que eles discutiram e ela chegava com algum hematoma. Eu achava ruim intrometer, mas era difícil. Ela não me falava muito porque ela sabia que eu tomava as dores dela", relatou Olesiane.

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