Radar de Chapecó não identificou fenômeno nem nuvens de tempestades severas
A Defesa Civil confirmou nesta quarta-feira (29), a passagem de um tornado na tarde desta terça-feira, dia 28, no município de Rio das Antas, no Meio-Oeste catarinense.
Em consequência das chuvas que avançaram pelo estado, o processo de formação de uma baixa pressão deixou o tempo instável.
Na região do Grande Oeste, foram observadas pancadas de chuva a partir da tarde, entretanto, as nuvens eram pouco profundas e as descargas elétricas apareciam de forma pontual, apresentando apenas risco moderado para danos. Em Rio das Antas, a chuva passou entre às 14 e 15 horas, quando foi observada uma queda das temperaturas de 24°C para 21°C.
Após a passagem destas chuvas, na comunidade de Salto Rio das Pedras, foram relatados destelhamentos, danos em um pomar e destruição parcial de um galpão.
Conforme a Defesa Civil, quando as imagens do radar meteorológico de Chapecó foram analisadas devido a possibilidade de um tornado, não foi possível identificar nuvens de tempestades severas, nem assinaturas típicas destes eventos nos campos de vento.
No radar, apareciam apenas nuvens de baixo desenvolvimento vertical, que poderiam provocar algumas rajadas de vento.
Entretanto, o sistema pode ser identificado por meio de vídeos divulgados nas redes sociais, que mostram um tornado de intensidade fraca. As imagens gravadas por populares mostram um funil compacto, com ventos organizados e rotativos, levantando poeira e detritos ao redor do funil.
A rotação, embora evidente, caracteriza-se por uma intensidade mais baixa, se dissipando em um curto período de tempo.
A avaliação deste fenômeno gera uma confusão bastante comum, devido à similaridade, em primeira impressão, com um redemoinho. O professor e doutor Ernani De Lima Nascimento, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), especialista em tempo severo, afirma que o evento é de fato um tornado. Ele explica que a dinâmica do vórtice observado é característica deste tipo de fenômeno, e que o ambiente úmido é incompatível com um redemoinho de céu claro.
“A nuvem que o produziu não precisa ser necessariamente uma supercélula, o que pode explicar a ausência de assinaturas típicas de supercélula nas imagens de radar… Estes casos são praticamente impossíveis de alertar justamente pela ausência das assinaturas típicas”, explica o professor, sobre a ausência de uma tempestade severa.
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