Relator do caso, ministro Alexandre de Moraes entendeu que Mateus Lima cometeu cinco crimes, entre eles o de golpe de Estado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou até o momento no julgamento dos atos golpistas de 8 de janeiro dois réus a 17 anos de prisão e um réu a 14 anos de prisão.
Os dois réus condenados a 17 anos de prisão são:
O réu condenado a 14 anos foi Tiago Mathar.
Nos casos dos três réus condenados, a maioria dos ministros entendeu que eles cometeram os seguintes crimes:
Nos casos dos três réus, o ministro Nunes Marques entendeu que os crimes praticados foram: dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Ele foi o único dos 11 ministros que em nenhum caso viu ações contra a democracia.
Entenda os crimes
Veja como são definidos os crimes pelos quais Moraes entende que o réu deve ser condenado.
Votos dos ministros
Veja os principais pontos dos votos em cada caso.
No julgamento do primeiro réu, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a liberdade de expressão não contempla ataque às instituições.
“Não existe aqui liberdade de manifestação para atentar contra a democracia para pedir ato institucional número 5, para pedir a volta da tortura, para pedir a morte dos inimigos políticos, os comunistas, para pedir intervenção militar. Isso é crime", pontuou o ministro.
Já o ministro Nunes Marques afirmou que não há elementos suficientes para enquadrar a conduta do réu pelos crimes de associação criminosa, golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Ele disse que esses delitos demandam emprego de violência ou grave ameaça contra os Poderes ou algum agente político deles - o que não teria ocorrido. Ou seja, em relação a estes crimes, abriu divergência.
"A verdade é que a depredação dos prédios, que são sedes dos poderes da República, em nenhum momento chegou a ameaçar a autoridade dos dignatários de cada um dos poderes", afirmou o ministro.
No caso do segundo réu, o relator entendeu que as penas somadas deveriam chegar a 14 anos. Esse entendimento obteve maioria dos votos.
Moraes disse que, no dia 8 de janeiro, o réu foi a Brasília dar um golpe. Naquela ocasião, vândalos invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, e Mathar foi preso pelos atos.
"Veio aqui para dar golpe, atacar os poderes constituídos, o governo eleito. Só que deu errado, e foi preso", afirmou Moraes.
O ministro também disse que "as instituições demonstraram sua força".
Na análise do caso do terceiro réu, o ministro Gilmar Mendes lembrou que o STF foi alvo de depredação no dia 8 de janeiro.
"O que nós fizemos de errado para chegar a isso? E o que nós devemos fazer para evitar que isso repita?", questionou.
Ele ressaltou o papel do STF na proteção da Constituição e da democracia.
"Muitos dos que nos odeiam certamente foram salvos pela ação deste tribunal", completou.
A ministra Cármen Lúcia, que também votou pela condenação, rebateu argumentos de advogados que recorrem à tentativa de comoção, de tratá-los como coitados. "Coitados são todos os brasileiros", afirmou, "que viram o ataque à democracia".
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