No município de Chapecó, no Oeste de SC, Anna Luiza, de 7 anos, é ouvinte e aprendeu Libras desde bebê para conversar com a mãe, Cristiane Brandt, que é surda
A conexão entre mãe e filha vai muito além das palavras faladas em casa. Anna Luiza, de 7 anos, é ouvinte e aprendeu Libras (Língua Brasileira de Sinais) desde bebê para conversar com a mãe, Cristiane Brandt, que é surda. Elas moram em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina e em comemoração ao Dia das Mães, elas compartilharam com o ND Mais a história de amor entre mãe e filha.
Desde os primeiros meses de vida, Anna passou a aprender Libras de maneira natural. Hoje, além de fluente, atua como pequena intérprete em situações do dia a dia.
Filha ouvinte aprende Libras para se comunicar com mãe surda
Cristiane Brandt Ferreira, de 36 anos, é surda e desde que descobriu que estava grávida de Anna Luiza, ouviu repetidamente a pergunta: “E se sua filha nascer surda também?”. A resposta era sempre serena: “O importante é que ela venha com saúde.”
Com o nascimento de Anna, veio a confirmação de que a menina ouvia perfeitamente. A nova dúvida dos familiares e amigos era como se daria a comunicação entre mãe e filha.
Mas para Cristiane, isso nunca foi um obstáculo. Desde os primeiros meses de vida, a menina passou a aprender Libras, a Língua Brasileira de Sinais, de maneira natural.
“Se pensarmos bem, todos os bebês aprendem gestos antes de falar: mandam beijo, dão tchau, batem palmas. A língua de sinais também é feita com gestos, então foi fácil para ela”, relembra a mãe.
Chamou a mãe em sinais aos 9 meses
Um dos momentos mais marcantes da relação foi quando, com cerca de nove meses, Anna sinalizou pela primeira vez a palavra “comer” para chamar a atenção da mãe. “Foi muito especial”, conta Cristiane.
Com o apoio do pai, que também é surdo não-genético, Anna cresceu bilíngue: desenvolvendo a fala e Libras ao mesmo tempo. A familiaridade com os sinais fez com que, já ao 1 ano, ao entrar na escola, ela conseguisse se comunicar com facilidade tanto com colegas quanto com a mãe.
Anna ajuda a mãe como intérprete
Hoje, Anna está na 2ª série e segue sendo a ponte de diálogo entre Cristiane e o mundo. “Ela sai da escola e me conta tudo o que aprendeu, sempre em sinais. Às vezes até atua como minha intérprete quando alguém não sabe Libras”, diz a mãe, orgulhosa.
Apesar de ser completamente ouvinte, Anna também construiu amizades com crianças surdas. “Ela entende que comigo precisa se comunicar em sinais, e com outras pessoas pode falar normalmente. Ela é muito inteligente”, resume Cristiane.
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