Método possui taxa de eficácia superior a 99%, semelhante ao procedimento de laqueadura.
O implante contraceptivo (nome comercial Implanon) é um método hormonal, de longa duração, que contém 68 mg do hormônio etonogestrel. Ele consiste em uma pequena haste de plástico, implantada diretamente na pele por meio de um procedimento simples e rápido. A dosagem é suficiente para durar cerca de três anos.
O método impede a gravidez pela combinação de alguns efeitos: a inibição da ovulação; o espessamento do muco cervical (que dificulta a passagem dos espermatozoides) e a alteração do revestimento interno do útero, tornando mais difícil a implantação de um possível óvulo fecundado.
Essas ações fazem o implante contraceptivo ser considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes atualmente, já que a taxa de eficácia é superior a 99%, igualando-se à da laqueadura, mas com a vantagem de ser um procedimento reversível.
Outro ponto é justamente a duração do efeito contraceptivo. O implante funciona por até três anos, sem que a pessoa precise se preocupar com doses diárias ou mensais do medicamento, como ocorre com as pílulas e as injeções.
Aplicação e manutenção
De acordo com Alessandra Bedin Pochini, ginecologista e nutróloga do Einstein Hospital Israelita, a recomendação é que seja inserido por profissionais de saúde qualificados em uma aplicação simples e rápida, feita com o auxílio de uma agulha específica. O procedimento é ambulatorial e não requer internação, apenas anestésico local.
Embora não fique visível, o dispositivo deve ser sentido sob a pele. Caso isso não ocorra, é possível que tenha ocorrido algum problema no procedimento de implante.
Ainda segundo a médica, durante os três anos de uso, não é necessário realizar manutenção — o efeito contraceptivo é contínuo e não depende de qualquer iniciativa do usuário. O dispositivo protegerá contra a gravidez imediatamente se for colocado durante os primeiros cinco dias do ciclo menstrual.
Efeitos colaterais
Apesar de ser altamente eficaz, o método pode provocar efeitos colaterais especialmente relacionados ao ciclo menstrual. É comum, conforme a ginecologista:
- Irregularidade menstrual (fluxos prolongados, intensos ou ausentes);
- Dor de cabeça;
- Aumento de peso;
- Acne;
- Sensibilidade nas mamas;
- Alterações de humor ou sintomas depressivos.
Contraindicações
O uso é contraindicado em casos de gravidez ou parto há menos de 21 dias; sangramentos vaginais não diagnosticados; doenças ou câncer no fígado; histórico de câncer de mama ou de útero; coágulos sanguíneos, AVC (derrame) ou infarto.
Além disso, pessoas com diabetes, hipertensão, colesterol alto, doenças renais ou da vesícula, histórico de depressão ou alergia a anestésicos devem passar por avaliação médica criteriosa antes de optar pelo método.
Inclusão no SUS
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que o implante contraceptivo passará a ser disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, a população poderá acessar gratuitamente essa estratégia que, no setor privado, pode custar de R$ 2 mil a 4 mil.
A expectativa é oferecer cerca de 500 mil dispositivos só no segundo semestre de 2025, por meio dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde. Até o final de 2026, o objetivo é chegar à marca de 1,8 milhão de aplicações.
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