Crime foi motivado por ciúmes e pela crença da ex-sogra de que a vítima seria responsável pela prisão do filho.
Sogra e nora foram condenadas na última semana por assassinar uma mulher em janeiro de 2023, e esconder o corpo em uma área de mata fechada em Braço do Norte, no Sul catarinense.
As rés são a mãe e a atual esposa do ex-companheiro da vítima, Jéssica Elias da Rosa, de 23 anos. O crime foi motivado por ciúmes e pela crença da ex-sogra de que a vítima seria responsável pela prisão do filho.
As condenações são pelos crimes de sequestro e cárcere privado qualificado, homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver por duas vezes. A pena foi fixada em 29 anos, cinco meses e dez dias de reclusão para a ex-sogra, e 25 anos e oito meses para a nora, ambas em regime inicial fechado.
Elas tiveram negado o direito de recorrer em liberdade e retornaram ao presídio para o início imediato do cumprimento da pena.
Relembre o caso
Jéssica desapareceu no dia do aniversário do filho mais velho, em 21 de janeiro daquele ano. Somente dois meses depois, o corpo foi localizado, enterrado em uma área de mata fechada no interior de Braço do Norte. As investigações revelaram que ela foi sequestrada, intensamente agredida e morta pela ex-sogra e pela atual mulher do seu ex-companheiro.
Conforme as investigações, as duas rés se passaram pelo companheiro da ex-sogra da vítima e, através do perfil dele em uma rede social, entraram em contato com a vítima, dizendo ter uma carta para entregar a ela, enviada por seu ex-companheiro, que está preso.
Naquela madrugada, a vítima foi ao encontro do suposto remetente para receber o recado. Ao se aproximar do local combinado, percebeu a presença da ex-sogra e da atual companheira do seu ex e, desconfiada, tentou evitar o contato. No entanto, foi perseguida pelos réus, que jogaram o carro contra a bicicleta em que ela estava, forçando a parada. Em seguida, a vítima foi colocada à força no veículo.
Nos dias seguintes, a vítima foi mantida em cativeiro na casa da ex-sogra, onde foi submetida a agressões frequentes, mantida amarrada e amordaçada. Também foi transportada, em determinados momentos, amarrada e em outros, dentro do porta-malas do carro, por diferentes cidades da região. Na segunda-feira seguinte, após uma nova agressão vinda das duas rés, a vítima ficou em estado agonizante e foi asfixiada pelo então companheiro da ex-sogra, levando à morte. O corpo foi enterrado no mesmo dia em um sítio no interior de Braço do Norte.
Sete dias depois, temendo que o corpo fosse localizado, os três autores do crime, agora também acompanhados pelo outro filho da ex-sogra, desenterraram o corpo e o ocultaram novamente em uma área de mata fechada na mesma localidade. O cadáver foi encontrado somente em 23 de março, quando o companheiro da ex-sogra decidiu colaborar com as investigações.
Condenação de outros envolvidos
O então companheiro da ex-sogra da vítima, que participou diretamente do sequestro e da execução do crime, também foi condenado anteriormente e recebeu a pena de 21 anos, oito meses e 15 dias de prisão.
O outro filho da ré, ex-cunhado da vítima, que ajudou na segunda ocultação do corpo, foi condenado a dois anos, seis meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, pelos crimes de ocultação de cadáver e coação no curso do processo - este último por ter ameaçado o companheiro de sua mãe para que assumisse sozinho a responsabilidade pelos fatos.
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