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Mesmo fora dos holofotes, a modalidade cresce na cidade com trabalho sério, resultados expressivos e atletas que já escrevem capítulos inéditos no esporte lourenciano.
O Jiu-jítsu praticado em São Lourenço do Oeste vive um de seus momentos mais significativos. Com anos de dedicação, treinos constantes e presença em diversas competições estaduais e regionais, atletas locais vêm alcançando resultados expressivos — alguns deles históricos para o município.
À frente desse trabalho está Ricardo Pereira, professor da modalidade há quase uma década na cidade. Mais do que formar atletas, ele destaca que o foco sempre foi construir um projeto sólido, mesmo em um esporte que ainda recebe pouca visibilidade e divulgação quando comparado a outras modalidades.
O grande destaque da temporada foi a participação nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, uma das competições mais tradicionais do calendário esportivo estadual, reunindo atletas de alto nível técnico.
Pela primeira vez na história, São Lourenço do Oeste conquistou uma medalha no Jiu-jítsu nos Joguinhos Abertos. O feito veio com Jorge Henrique Pereira de Almeida, atleta da equipe e filho do professor Ricardo, que garantiu o terceiro lugar, resultado celebrado como uma grande conquista.
“Não foi um título, mas um terceiro lugar nos Joguinhos Abertos é algo gigantesco. É um campeonato muito difícil, com atletas de alto nível. Pra nós, foi histórico”, destaca Ricardo.
No ano anterior, Jorge já havia alcançado o terceiro lugar na Olesc, reforçando a evolução constante do atleta e da equipe.
Além dos Joguinhos Abertos, a equipe esteve presente em diversas competições ao longo do ano, sempre com resultados positivos. Um dos destaques foi a Copa Desterro – Circuito Extremo Oeste, organizada pelo professor Bortoluzi, de Florianópolis, que passou a incluir etapas na região.
No circuito, em quatro etapas disputadas, três atletas ficaram em primeiro lugar no ranking: Ricardo Pereira, na faixa preta; Enzo Levi, campeão na faixa branca juvenil; e Thiago Rota, campeão na faixa azul adulto. Além disso, outros atletas da equipe encerraram o circuito entre os três primeiros colocados, garantindo troféus e reconhecimento em cerimônia oficial de premiação.
A equipe também marcou presença em eventos de grande expressão no cenário do Jiu-jítsu regional e estadual. Entre os destaques da temporada estão disputas de cinturão em diferentes competições, com duas conquistas de cinturão por Jorge Henrique, reforçando o alto nível técnico alcançado pelo atleta.
Outras competições disputadas ao longo do ano incluem Rhino Fight, FX Combat, Copa Açaí, Copa Oeste e Open Seara, reforçando a presença constante da equipe em eventos importantes do calendário regional e estadual do Jiu-jítsu.
“A gente está em praticamente todas as competições da região. Só não conseguimos ir para mais longe por causa dos custos, já que nossa região é distante e o gasto é alto”, explica o professor.
Atualmente, os treinos acontecem no CT Doda Team, próximo ao Amauri Supermercados. As aulas são realizadas de segunda a sexta-feira, às 20h, e aos sábados, às 15h.
Ricardo ressalta que, apesar da dedicação, o Jiu-jítsu ainda não é sua única fonte de renda.
“Eu trabalho durante o dia. Ainda não vivo só do Jiu-jítsu. A gente faz por amor, por acreditar no esporte e no que ele transforma na vida dos atletas.”
Em 2026, o projeto completa 10 anos de aulas em São Lourenço do Oeste, consolidando uma trajetória marcada por perseverança e crescimento.
Outro ponto destacado é o apoio recebido ao longo da temporada por parte do poder público municipal. Ricardo fez questão de agradecer ao Joel Garcias, presidente do Comitê Desportivo Municipal (CDM), e também ao ex-presidente Pelé, pelo suporte logístico e incentivo aos atletas.
“Esse ano, de todas as competições que a gente foi, acho que só uma não teve apoio. E muitas vezes nem pedi, quando era perto. Eles ajudaram muito e merecem reconhecimento.”
Além disso, Ricardo Pereira, Thiago Rota e Jorge Henrique foram contemplados com o Bolsa Atleta do município, incentivo fundamental para a continuidade do projeto. Para 2026, a expectativa é ampliar ainda mais o número de atletas beneficiados, com base nos resultados obtidos.
Pensando no próximo ano, a equipe projeta participação nos Joguinhos Abertos, na Olesc e também nos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC). Embora o JASC seja considerado um dos campeonatos mais difíceis do calendário, a expectativa cresce com a nova geração que vem se formando.
“Quando esses meninos completarem 18 anos, como o Jorge, o Vinícius e o Enzo, a chance de medalha vai aumentar. É questão de tempo e trabalho.”
Mesmo ainda fora do grande destaque midiático, o Jiu-jítsu de São Lourenço do Oeste mostra, no tatame, que resultados, disciplina e história já estão sendo construídos — passo a passo, luta a luta, medalha a medalha.
Com mudança no comando técnico, manutenção da base e novidades no grupo, equipe lourenciana inicia um novo ciclo para a próxima temporada.
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