Salão de beleza no bairro Monte Cristo foi destruído pela força da água e por materiais que invadiram o local; rompimento da tubulação ocorreu na madrugada desta quarta-feira (30)
Manuela Morgado, dona de um salão de beleza no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, relata que teve um prejuízo estimado em mais de R$ 50 mil após o rompimento de adutora da Casan. O incidente ocorreu na madrugada desta quarta-feira (30) e causou danos em seis residências.
“Aqui era meu salão de beleza e loja de cosméticos. Eu e mais três pessoas estamos sem trabalhar hoje e vamos ficar um bom tempo assim. Não sobrou nada, perdemos tudo”, relatou a moradora da comunidade ao SC no AR, da NDTV RECORD.
A força da água invadiu as residências por volta das 3h15, na rua Elesbão Pinto da Luz, e provocou a perda de móveis, eletrodomésticos, além de avarias em paredes.
O incidente foi causado pelo rompimento de uma tubulação de abastecimento da Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve feridos.
“Escutamos o estouro de madrugada e então veio uma enxurrada muito forte, arrastando tudo. Eu fiquei chocada com tanta água, tanta pedra, tanta areia, tanta coisa vindo da rua”, disse Manuela.
A proprietária do salão mora na comunidade há 20 anos, com seu marido e quatro filhos. O estabelecimento funcionava no local há nove meses, embaixo da residência da família.
“No primeiro momento tentamos salvar algumas coisas, mas precisei tirar meus filhos, porque não sabia o que podia acontecer. Então deixamos o material e meus filhos agora estão seguros, o vizinho nos socorreu”, descreve Manuela.
A moradora conseguiu tirar o carro da residência, mas os equipamentos do salão e os produtos cosméticos foram perdidos. “Sentimento de incapacidade, de tristeza muito grande. Trabalhar tanto para perder tudo. Estou em choque porque não sei como recomeçar”, lamenta.
Em entrevista ao SC no Ar, o diretor de operações e expansão da Casan, Pedro Joel Horstmann, declarou que a tubulação possuía pouco tempo de uso e foi instalada na região há cerca de oito anos.
“Verificamos no nosso sistema que houve uma queda de pressão na rede. Foi em torno de 20 minutos entre o rompimento e o fechamento do registro. Agora, estamos fazendo o levantamento do prejuízo de danos materiais que os moradores tiveram, para ter o ressarcimento de forma imediata”, afirma.
As causas do rompimento da adutora ainda serão analisadas. Segundo Horstmann, o laudo técnico deve ficar pronto em cerca de sete dias. Entre as principais hipóteses estão uma falha material, um erro de assentamento da tubulação ou uma variação de pressão do sistema.
A mesma comunidade já foi afetada pelo rompimento de um reservatório de água da Companhia em outubro de 2023, causando estragos e prejuízos.
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