Segundo o delegado responsável pelo caso, o depoimento precisou ser interrompido para que os agentes pudessem se recompor; homem assassinou a esposa e a filha bebê para não ter que pagar pensão
O depoimento de João Augusto Borges de Almeida, 21 anos, o homem que matou a filha de 10 meses e a esposa de 23 anos, fez até os policiais entrarem em choque e precisarem se recompor durante a fala. Segundo o delegado responsável pela investigação, Rodolfo Daltro, os detalhes do crime eram “muito grotescos”.
João foi preso em flagrante na terça-feira (27) após matar a esposa, Vanessa Eugênio Medeiros, com um mata-leão, e a filha bebê, Sophie Eugenia Borges, esganada. O caso ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Homem que matou a filha de 10 meses fez confissão ‘brutal e fria’
Conforme o delegado, os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados na noite de segunda-feira (26), em uma mata às margens de uma estrada. João confessou o crime à polícia e disse não se arrepender.
No depoimento, o homem afirmou que a motivação do crime surgiu após o nascimento da filha, quando o casal começou a ter problemas e ele se via muito atarefado. Além disso, as despesas estavam sendo muito altas. O crime já havia sido premeditado há pelo menos dois meses.
O delegado disse que, durante a confissão, João não demonstrou remorso e deu detalhes “muito grotescos” sobre como aplicou um mata-leão na esposa e esganou a própria filha.
“Tivemos que parar no meio da fala. Eu, como pai, e também os outros policiais, com mais de vinte anos investigando homicídios, nunca vimos tamanha brutalidade e frieza em alguém ao relatar que matou e esganou a criança, em detalhes muito grotescos”, relatou Daltro.
Uma testemunha, que não teve a identidade divulgada, disse à polícia que João confidenciou a intenção dos assassinatos e chegou a pedir orientações sobre como amarrar mãos e pés das vítimas.
A mesma testemunha relatou que, ao ser questionado se realmente teria coragem de matar a própria filha, João respondeu positivamente e disse que “o melhor de tudo é não ter que pagar pensão”.
Como o homem que matou a filha de 10 anos e a esposa agiu no dia do crime
João confessou que chamou a esposa para conversar sobre o relacionamento e que deixou a bebê na cama com brinquedos para ela se distrair. No quarto, o jovem aplicou um mata-leão na esposa até matá-la asfixiada. Em seguida, ele esganou a filha.
Segundo a investigação, após os assassinatos, João voltou ao trabalho como se nada tivesse acontecido, onde permaneceu até às 19h. Após isso foi até um posto de combustíveis e comprou gasolina.
Ele voltou para casa, embrulhou os corpos em cobertores e os colocou no porta-malas do carro. Em seguida, foi até o bairro Indubrasil, em uma região mais isolada da capital sul-mato-grossense, e ateou fogo.
João irá passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (28). O caso é tratado como duplo feminicídio qualificado.
Menina tinha hematomas pelo corpo, fratura e sangramento no crânio, segundo equipe médica.
Equipe retirou mulheres, criança, cão e gato que estavam no local.
Colega da vítima precisou receber atendimento devido ao abalo emocional.
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Leticia Paul teve um choque anafilático (reação alérgica grave) em procedimento realizado em um hospital de Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
O irmão dele, Lyle, que também foi condenado pelo duplo assassinato, será ouvido nesta sexta-feira (22). Processo pode durar até quatro meses, e a decisão final cabe ao governador da Califórnia, Gavin