Tivi São Lourenço, 06 de maio de 2024
Segurança

Mulher que matou a própria filha em SC é procurada pela Interpol há quase 10 anos

Silvana Seidler chegou a ir na delegacia para registrar boletim de ocorrência, e deixou bilhete para o marido antes de fugir.

Por Oeste Mais

Atualizado em 26/04/2024 | 09:55:00

Abordado durante o programa Linha Direta, da Rede Globo, o caso da mãe que matou a própria filha, de 7 anos, em 2014, e está foragida desde então, veio à tona com um único objetivo: encontrar a autora do crime.

O caso ocorreu em dezembro, há quase 10 anos, na cidade de Tubarão, no Sul catarinense, e relembrado pela Globo no novo episódio do programa que foi ao ar na quinta-feira (18), na plataforma Globo Play.

O pai da menina Carol Seidler, Gilson Botega Calegari, contou em entrevista à emissora que Silvana Seidler – a mãe e suspeita do crime – pediu a separação em abril daquele ano. Em setembro, Gilson assumiu um novo relacionamento e acredita que aquela situação tenha gerado ciúmes em Silvana.

Conforme Gilson, a ex-mulher pediu para reatar o relacionamento, mas ele se negou.

No dia 22 de dezembro, quando Gilson foi até a casa da ex-mulher para buscar Carol, foi informado por Silvana que a menina havia desaparecido.

A mulher chegou a ir até a delegacia da cidade para registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da filha. Imagens de segurança da parte externa delegacia mostraram ela deixando o local a pé. Depois disso, Silvana nunca mais foi vista.

Logo em seguida, Gilson foi informado de que a filha Carol havia sido encontrada sem vida, com sinas de esganadura, dentro de uma caixa de papelão, coberta por brinquedos, em um quarto desativado da casa onde Silvana morava.

Gilson revelou que Silvana chegou a deixar um bilhete para ele, que dizia a seguinte frase: “esse é seu presente de Natal”.

Silvana Seidler é procurada pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Qualquer informação sobre o paradeiro da mulher pode ser enviada, em anonimato, através de denúncia pelo telefone 181 ou pelo próprio Portal Foragidos (acesse aqui).

NOTÍCIAS RELACIONADAS