No acidente, duas passageiras morreram no local em razão do impacto - uma adulta e uma bebê de dois meses. Outras cinco vítimas ficaram feridas - uma delas, uma bebê de 11 meses, sofreu lesões gravíss
Um motorista embriagado que provocou um grave acidente de trânsito que resultou na morte de duas pessoas e deixou outras cinco feridas foi condenado a 10 anos de reclusão em regime inicial fechado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó. Os jurados acolheram as teses das Promotoras de Justiça Jaqueline Dal Magro e Kelly Vanessa De Marco Deparis, que representaram o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) no julgamento, e o condenaram por homicídio simples (duas vezes) e tentativa de homicídio (cinco vezes), todos na modalidade de dolo eventual – quando a pessoa assume o risco de matar. O réu também deverá pagar indenização por danos morais em R$ 50 mil para cada uma das vítimas que faleceram, em favor de seus herdeiros, e R$ 25 mil para cada vítima sobrevivente.
De acordo com a denúncia, o caso ocorreu em 17 de abril de 2016 na Linha Alto da Serra, no interior do município. O réu, à época com 18 anos, dirigia embriagado, sem habilitação e em velocidade incompatível com a via quando invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com um veículo que transportava sete pessoas, entre adultos e crianças. Duas passageiras morreram no local em razão do impacto – uma adulta e uma bebê de dois meses. Outras cinco vítimas ficaram feridas – uma delas, uma bebê de 11 meses, sofreu lesões gravíssimas e ficou com sequelas permanentes, como paralisia parcial e déficit cognitivo. O laudo do teste do bafômetro apontou teor de 0,45 mg/l de álcool por litro de ar expelido.
Durante o julgamento, o Ministério Público sustentou que o réu assumiu o risco de causar a morte ao dirigir sob influência de álcool, com velocidade incompatível com a via e na contramão de direção. A tese do dolo eventual foi acolhida pelos jurados do Tribunal do Júri, que reconheceram a responsabilidade penal do acusado.
“O julgamento foi marcado por muita comoção das vítimas, sobreviventes e dos familiares. Foram nove longos anos esperando pela punição do acusado e ela, finalmente, chegou. O Conselho de Sentença, nas sete séries de quesitos, acolheu todos os posicionamentos do Ministério Público e, com isso, acreditamos que a justiça dos homens foi feita”,
“Hoje a sociedade chapecoense reafirmou seu compromisso com a justiça e com a preservação da vida. A decisão proferida nesta data representa um passo importante na afirmação de que nenhuma vida é descartável e de que condutas dessa natureza não são e não serão toleradas pela sociedade chapecoense”, afirmou a Promotora de Justiça Jaqueline Dal Magro.
Emocionada, Fernanda de Fátima Batista, mãe da bebê de 11 meses que sobreviveu ao acidente, acompanhou a sessão, que ocorreu na última sexta-feira (27/6). “Que esse júri que aconteceu aqui sirva de lição, principalmente para as pessoas que tiverem as mesmas atitudes do réu, porque a Justiça pode demorar, mas ela é feita”, destacou.
Cabe recurso da sentença, mas a Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade e aplicou o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que a soberania dos vereditos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução de condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.
Menina tinha hematomas pelo corpo, fratura e sangramento no crânio, segundo equipe médica.
Equipe retirou mulheres, criança, cão e gato que estavam no local.
Colega da vítima precisou receber atendimento devido ao abalo emocional.
A Corregedoria-Geral da PM instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar o caso da cena de sexo em uma viatura polícia no Paraná
Leticia Paul teve um choque anafilático (reação alérgica grave) em procedimento realizado em um hospital de Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
O irmão dele, Lyle, que também foi condenado pelo duplo assassinato, será ouvido nesta sexta-feira (22). Processo pode durar até quatro meses, e a decisão final cabe ao governador da Califórnia, Gavin