Especialistas alertaram que plataformas como o Roblox têm sido usadas como ponto de entrada para abordagens criminosas.
O Profissão Repórter mostrou o depoimento de uma adolescente que, há dois anos, deixou de participar de grupos que cometem crimes e propagam ódio pela internet. A jovem aceitou dar entrevista, mas sem mostrar o rosto.
"Eu não tinha vida social. Então achava grupinhos que me faziam bem, entendeu? Eu conheci um menino no Roblox", contou.
Segundo ela, tudo começou dentro da plataforma de jogos, uma das maiores do mundo, com mais de 85 milhões de usuários ativos por dia. A jovem jogava desde os 9 anos.
"Era um jogo superinfantil, normal. Ele entrou e me chamou para essas coisas. A gente virou amigo, mas eu também comecei a gostar dele", disse.
Questionada sobre a idade do rapaz, a jovem afirmou que ele era mais velho.
"Ele tinha 17, 18 anos. Era maior de idade."
A adolescente conta que foi obrigada a participar de desafios violentos.
“Eles já me fizeram pingar vela quente no meu corpo inteiro. Já me obrigaram a beber um litro, dois litros de energético com remédio. Já me fizeram me cortar", relata.
Ainda segundo a jovem, ela tentou sair dos grupos e pedir ajuda, mas foi ameaçada.
"Sempre ameaçavam com minha família. Diziam que iam mandar vídeos, que iam matar minha família, tirar a renda dela. É como uma mulher que sofre violência em casa. Ela tem medo de contar para polícia porque teme que o agressor faça pior."
A decisão de sair dos grupos veio após uma reflexão sobre as consequências.
"Descobri que tudo o que fica na internet não apaga nunca mais. Então, uma hora ou outra vem à tona. Eu não queria mais sofrer. Senão, eu ia acabar fazendo uma coisa pior com a minha vida."
Alerta
O delegado da Polícia Federal, Flávio Rolim, alerta que plataformas como o Roblox têm sido usadas como ponto de entrada para abordagens criminosas.
"Eles disfarçam a identidade, fingem ser uma criança ou adolescente, para se aproximar da vítima. Se alguém oferecer vantagens ou moedas no jogo, isso já deve acender um alerta, tanto para o usuário quanto para os responsáveis", afirmou.
Em nota, o Roblox diz que desenvolveu um conjunto robusto de medidas proativas e preventivas de segurança, que, nos últimos 12 meses, lançou mais de 40 melhorias como filtros de bate-papo, monitoramento em tempo real e configurações que restringem os recursos que menores de 13 anos podem acessar sem permissão dos pais.
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