Tivi São Lourenço, 22 de maio de 2025
Segurança

Inquérito apura morte de adolescente baleado por policiais em Ibirama

Imagens de câmera corporal utilizada no dia dos fatos mostram jovem rendido antes de disparos.

Por Oeste Mais

Atualizado em 14/03/2024 | 09:24:00

Um inquérito policial apura a morte do adolescente de 15 anos, identificado como Rafael Floriano, baleado por policiais militares na noite de quinta-feira, dia 7, na frente do Instituto Federal de Ibirama, no Vale do Itajaí.

Imagens de uma câmera corporal utilizada pela Polícia Militar (PM) mostram que o jovem já estava rendido quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo.

Conforme informações divulgadas pela PM no dia do ocorrido, Rafael teria ameaçado a própria mãe, que teve de fugir para a residência de uma vizinha. Na sequência, o adolescente fugiu e enviou imagens da faca para alguns colegas.

Ainda segundo a PM, o acusado então seguiu para uma instituição de ensino onde a mãe estava, para ameaçá-la. “A guarnição da Polícia Militar deu ordem àquele (o adolescente) para cessar a ação e largar a faca, a qual não foi acatada, vindo ele, ainda de posse da faca, a avançar em direção aos policiais militares, os quais tiveram de repelir à injusta agressão, disparando contra o jovem”, dizia um trecho do boletim divulgado pela guarnição.

 é possível ver a viatura em busca do adolescente e o momento em que é localizado. Ele está com as mãos levantadas ao lado do corpo, em sinal de rendição, e caminha para trás quando é atingido por tiros. Em seguida, já caído no chão, é algemado.

Nas redes sociais, a mãe de Rafael publicou uma imagem de luto e escrevu que o menino tinha depressão. "Meu filho deprecao polícia trato como pior dos bandidos 15 anos .. mataram meu filho podia só mobilizar ele não era bandido tava com deprecao [sic]"

Em nota, o comando da PM informou que os fatos devem ser apurados. “A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) esclarece que, a respeito da ocorrência citada, instaurou inquérito Policial Militar para apurar os devidos fatos. Conforme previsto em lei, o devido processo segue de forma sigilosa, para que não atrapalhe as investigações até a data de sua finalização no prazo de 30 dias, podendo ser prorrogáveis de acordo com a necessidade”.

O caso também é investigado pela Polícia Civil.

NOTÍCIAS RELACIONADAS