O crime aconteceu em setembro em Caçador, no Oeste, e os restos mortais de Karize Fagundes foram achados mais de um mês depois
A Justiça da comarca de Caçador decidiu que será levado a júri popular o homem acusado de matar e esconder o corpo da companheira, uma advogada da região.
A advogada Karize Ana Fagundes Lemos, de 33 anos, desapareceu no dia 29 de setembro. As investigações apontaram que o marido teria enforcado a mulher e depois descartado em uma área de mata.
Crime contra a advogada teria sido motivado por ciúmes
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o homicídio ocorreu entre os dias 28 e 29 de setembro de 2024, na casa onde o casal morava. O acusado teria enforcado a companheira com uma corda de sisal, agindo por ciúmes e sentimento de posse. A vítima estava em recuperação de uma cirurgia e com a saúde debilitada, o que teria impossibilitado qualquer reação.
Corpo foi localizado mais de um mês depois
Após o assassinato, o homem escondeu o corpo em uma área de mata no município de Palmas, no Paraná. Os restos mortais foram encontrados no dia 8 de novembro de 2024, enrolados em um cobertor.
A localização foi possível após a análise de dados extraídos de celulares e outros dispositivos eletrônicos apreendidos com o suspeito.
Acusado foi preso com objetos da vítima
Segundo os autos, mensagens de texto, áudios e registros de geolocalização ajudaram a reconstruir o trajeto feito pelo acusado após o crime. Ele foi preso em flagrante em Guaíra (PR), com diversos pertences da vítima.
Réu será julgado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver
A Justiça pronunciou o acusado pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, asfixia, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver.
O julgamento acontecerá pelo Tribunal do Júri em Caçador, com data ainda a ser definida. O processo tramita em segredo de justiça.
Menina tinha hematomas pelo corpo, fratura e sangramento no crânio, segundo equipe médica.
Equipe retirou mulheres, criança, cão e gato que estavam no local.
Colega da vítima precisou receber atendimento devido ao abalo emocional.
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Leticia Paul teve um choque anafilático (reação alérgica grave) em procedimento realizado em um hospital de Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
O irmão dele, Lyle, que também foi condenado pelo duplo assassinato, será ouvido nesta sexta-feira (22). Processo pode durar até quatro meses, e a decisão final cabe ao governador da Califórnia, Gavin