Estado registra mais de 17 mil casos prováveis da doença em 177 municípios, com 8 mortes em 2024.
O governo catarinense deve decretar situação de emergência de saúde pública em todo o território do estado diante do risco epidemiológico causado pela dengue. A informação foi confirmada pelo próprio governo estadual nesta terça-feira, dia 20.
O elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença; o elevado número de casos prováveis de dengue notificados quando comparado ao mesmo período de 2023; o registro de óbitos em decorrência da dengue e a ocorrência de eventos que apresentam potencial risco de extrapolação da capacidade de resposta, além de saturação do Sistema Único de Saúde (SUS) são justificativas para o decreto.
Mais de 17 mil casos em 2024
Santa Catarina registra 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios catarinenses em 2024. Os dados mostram um aumento de 650% em relação ao mesmo período do ano passado. A situação epidemiológica da dengue no estado foi atualizada na tarde desta terça-feira. O informe, a partir de agora, passa a ser semanal. O documento revela que a curva de casos prováveis da doença continua em alta no estado.
Já foram confirmados 8 óbitos pela doença neste ano: Joinville (5), Araquari (1), Itajaí (1) e Itapiranga (1), sendo que outras duas mortes ainda estão em investigação nos municípios de Araquari e Navegantes.
Desde janeiro, 12.885 focos do Aedes aegypti foram identificados em 215 municípios catarinenses, sendo que 155 são considerados infestados pelo mosquito.
Fique atento aos sintomas
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele são os principais sintomas da dengue. Além disso, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme, indicando a necessidade de procurar imediatamente o serviço de saúde.
Casos de chikungunya
Além da dengue, Santa Catarina já tem 70 casos prováveis de chikungunya. Na comparação com o mesmo período do ano 2023, quando foram notificados 9 casos prováveis, observa-se um aumento de 677,8%.
Superintendente de Vigilância em Saúde, o médico infectologista Fábio Gaudenzi alerta para os sinais e sintomas da doença, como a febre e dor nas articulações. “A chikungunya é uma doença de grande morbidade o que nos preocupa e acende um alerta para que cada vez mais a população fique atenta aos sinais e sintomas e procure uma unidade de saúde rapidamente para realizar o tratamento adequado”, orienta.
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