Brad Sigmon, de 67 anos, foi condenado por matar os pais de sua ex-namorada com um taco de beisebol em 2001; ele vai ser o quarto executado por fuzilamento no país
Brad Sigmon, condenado a pena de morte foi executado na Carolina do Norte, EUA, na sexta-feira (7). Um pelotão de fuzilamento atirou em seu peito. Essa foi a quarta execução desse tipo no país, após 15 anos sem utilizar o método. Uma decisão do Tribunal Superior da Carolina do Sul, em 2024, liberou a volta da forma de condenação.
Homem foi condenado por matar pais de ex-namorada
O homem estava preso por matar os pais de sua ex-namorada com um taco de beisebol em 2001. Ele ainda tinha sequestrado a sua ex-companheira a ameaçando com uma arma, mas ela teria conseguido fugir. Brad ainda tentou atirar nela mas não teve sucesso.
“Eu não poderia tê-la. Eu não ia deixar ninguém mais tê-la”, disse Sigmon em sua confissão.
Quarta execução por fuzilamento nos EUA
Essa foi a quarta execução por fuzilamento nos EUA. Todas as outras ocorreram em Utah, nos anos de 1977, 1996 e 2010.
O condenado foi amarrado em uma cadeira de metal onde ocorrem outras execução de pena de morte. A Carolina do Norte já matou 40 presos por outros métodos como injeção letal e cadeira elétrica.
Sigmon teve a cabeça coberta por um capuz e um alvo foi colocado em seu coração. Três agentes atiraram nele a uma distância de 4,5 metros.
Jornalistas, advogados e familiares puderam assistir à execução do condenado.
Mudanças nos métodos de execução
O estado da Carolina do Norte aprovou uma lei em 2021 permitindo a execução por fuzilamento. O novo método foi motivado pela dificuldade de obter substâncias para a fabricação da injeção letal.
O dono de uma academia de treinamento de armas de fogo em McLean, Virgínia, disse que não atiraria dentro da sala de execução. “É apenas um risco desnecessário” disse o especialista.
A visão geral da Carolina do Sul sobre seu protocolo de execução afirma que a cadeira do pelotão de fuzilamento é cercada por “equipamento de proteção” e que a prisão instalou vidro “à prova de balas” entre a sala de testemunhas e a câmara da morte.
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