Polícia Civil constatou situação de maus-tratos no sítio em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Cães não tinham acesso a água, alimentação e descanso adequado.
A proprietária de uma hospedagem para pets foi presa em flagrante suspeita de manter os animais em situação de maus-tratos em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, eles não tinham acesso a água, alimentação e descanso adequado.
Alguns dos 22 cães resgatados na segunda-feira (22) estavam presos em correntes. Outros, eram mantidos em espaços pequenos demais para a quantidade de animais. Uma cerca elétrica fazia o controle deles.
Clientes relataram que a mulher recebia animais para hospedagem no sítio e, mesmo com pagamento, de cerca de R$ 400, os cães estavam em péssimas condições de saúde e salubridade. Não havia abrigo contra eventos climáticos, conforme a Polícia Civil.
A delegada Mardjoli Adorian Valcareggi, da Divisão de Proteção Animal, explica que a maioria dos tutores eram protetores que deixavam seus animais resgatados no local. Além do pagamento da estadia, eles ficavam responsáveis por enviar a ração mensal.
"Alguns deles relataram que a responsável não permitia que vissem os animais, que sempre inventava alguma desculpa. Então, não tinham conhecimento da situação em que se encontravam os cães", informou a investigadora.
A hospedagem já havia sido fiscalizada e notificada em Palhoça e Rancho Queimado, na mesma região. Apesar disso, conforme a investigação, o estabelecimento foi transferido para local inadequado em Santo Amaro da Imperatriz.
Os cães foram levados para um abrigo, que "deverá providenciar a imediata restituição dos animais aos tutores".
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