Tivi São Lourenço, 12 de maio de 2025
Segurança

Criança de 4 anos é jogada do quinto andar e sobrevive apenas com arranhão; padrasto é suspeito

Mãe afirma que padastro tem histórico de brincadeiras perigosas; criança jogada do quinto andar caiu em um gramado e recebeu atendimento do Samu

Por ND Mais

Atualizado em 12/05/2025 | 09:28:00

Uma criança jogada do quinto andar de um prédio residencial em Patos de Minas (MG) sobreviveu após a queda, na tarde do último sábado (10). O principal suspeito é o padrasto, de 25 anos, detido por vizinhos e posteriormente preso pela Polícia Militar.

O menino caiu em um gramado entre os condomínios. Moradores prestaram os primeiros socorros antes da chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Apesar da longa queda, entre 15 e 20 metros, a criança jogada do quinto andar apresentava escoriações leves e suspeita de trauma. Ela estava consciente durante o atendimento e foi encaminhada para o Hospital Regional.

No hospital, foram descartadas fraturas, sendo constatado somente uma escoriação do queixo.

Criança jogada do quinto andar gritou para não ser arremessada
Vizinhos afirmaram terem ouvido uma discussão no apartamento onde a criança, o padrasto e a mãe residiam. O menino teria gritado “não, não” antes de ser atirado pela janela.

A mãe da criança relatou um histórico de brincadeiras perigosas praticadas pelo padrasto. Ela disse que a família havia se mudado para o imóvel no dia do incidente.

Como divulgado pelo portal Itatiaia, o homem faz “uso ocasional de cocaína” e teria bebido e fumado maconha desde o início da manhã.

Polícia investiga o caso da criança jogada de quinto andar como tentativa de homicídio
A criança informou à Polícia Civil que o padrasto perguntou se ela queria pular e, diante da negativa, segurou-o do lado de fora e soltou. Já o padrasto afirma que foi uma queda acidental que aconteceu enquanto ele mostrava a vista do apartamento para a criança.

Testemunhas afirmam que ele teria tentado fugir do local, sendo impedido por moradores na portaria do condomínio.

Ao portal Patos Notícias, o delegado de homicídios, Luís Mauro Sampaio, responsável pelo caso, considerou que a área de grama foi crucial para proteger o menino. “Foi um verdadeiro milagre. A criança está lúcida, conversando, com apenas uma escoriação no queixo”, declarou.

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