Cachorro morreu depois de levar tiro. Homens de 24 e 43 anos e mulher de 50 foram atacados pelo animal antes da chegada da PM.
Um cão pitbull atacou três pessoas e morreu após avançar em um policial e ser baleado em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina. A tutora do animal deve responder por maus-tratos, informou a Polícia Militar.
O caso ocorreu na manhã de terça-feira (7), mas só foi divulgado na sexta (10) pela Polícia Militar. O cão morava em uma casa no bairro Nossa Senhora de Lourdes.
A PM foi chamada para atender o caso de pedestres que estavam sendo atacadas pelo cachorro. Ao chegar no local, a equipe testemunhou o ataque a uma das vítimas e tentou afugentar o animal com o uso do sinal sonoro da viatura.
Em seguida, de acordo com a PM, o cão avançou em um dos policiais, que atirou no cachorro.
No total três pedestres foram atacados. Houve um homem de 43 anos, que foi ferido na perna esquerda. Ele conseguiu se defender e fugir quando o cachorro se assustou com o barulho do carro da PM.
Um jovem de 24 anos foi mordido na perna direita. Por fim, uma mulher de 50 anos foi mordida nas pernas e coxa.
Maus-tratos
Após a morte do cão, a PM verificou o local onde ele ficava em casa. Segundo a corporação, o local era inadequado, sem segurança para o animal e para as pessoas nas proximidades.
A equipe de bombeiros e uma médica veterinária da prefeitura confirmaram que o local era impróprio para a criação do cachorro e que ele estava sendo mantido em condições de maus-tratos e omissão de cautela.
A tutora do cachorro não estava em casa e foi avisada por telefone sobre o ocorrido. O Corpo de Bombeiros prestou socorro às vítimas e conduziu ao hospital para exames.
Motorista de carro morreu preso nas ferragens e companheira dele também não resistiu.
Envolvidos ainda teriam tentado atear fogo em uma residência.
Bombeiros chegaram a ser acionados, mas vítima já estava sem os sinais vitais.
Passageiro foi localizado ferido no hospital, mas não soube informar sobre o condutor.
Autor chegou a fugir do local, mas foi localizado e preso na própria casa.
Defesa apontou que animal era de estimação do filho de 7 anos do réu, mas justificativa foi rejeitada pelos jurados.