Tivi São Lourenço, 18 de maio de 2025
Segurança

Sueco preso com carro de luxo após sócio ser encontrado morto em Balneário Camboriú é solto

Jonathan Jensen, também sueco, foi encontrado morto em novembro. Suspeito terá que usar tornozeleira eletrônica.

Por G1/SC

Atualizado em 23/12/2023 | 10:19:00

O sueco investigado pelo assassinato do sócio Jonathan Jensen, da mesma nacionalidade, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, teve a prisão substituída por medidas cautelares, informou o delegado Vicente Assis, nesta quinta-feira (21).

Segundo o investigador, Mans Oscar Troller Melander, de 22 anos, será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele teve o passaporte apreendido.

O pedido foi feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e acatado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), segundo o investigador. O processo corre em segredo de Justiça.

O g1 SC tentou contato com o TJSC, mas não teve retorno até a última atualização do texto.

A defesa do suspeito, representada pelos advogados Adriana Spengler e Rodrigo Faucz, informou em nota que recebeu "com tranquilidade a decisão que concedeu a liberdade provisória, eis que não havia qualquer elemento que demonstrasse o perigo de sua liberdade".

O texto destaca também que Mans "continuará colaborando com o Judiciário para que a situação seja devidamente esclarecida".

O inquérito, conduzido pela Delegacia de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil em Balneário Camboriú foi concluído. Conforme a investigação, o crime tem relação com a sociedade entre os dois suecos em uma empresa de marketing. Ambos já se conheciam e trabalhavam juntos antes de se mudarem para o Brasil.

Relembre
A vítima foi encontrada na noite de 15 de novembro em uma casa, no bairro Barra, em Balneário Camboriú, deitado perto da cozinha com sangue na cabeça e no tronco. Uma faca estava perto do corpo. Os policiais foram acionados pelo telefone 190.

O investigado como autor do crime foi encontrado em um veículo Mercedes CLA 250 na BR-101 em São José, na Grande Florianópolis, a cerca de 75 quilômetros de onde a morte ocorreu.

Ao ser ouvido pela PM, ele confessou o assassinato, mas ficou em silêncio durante todo o interrogatório, segundo a Polícia Civil.

NOTÍCIAS RELACIONADAS