Jonathan Jensen, também sueco, foi encontrado morto em novembro. Suspeito terá que usar tornozeleira eletrônica.
O sueco investigado pelo assassinato do sócio Jonathan Jensen, da mesma nacionalidade, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, teve a prisão substituída por medidas cautelares, informou o delegado Vicente Assis, nesta quinta-feira (21).
Segundo o investigador, Mans Oscar Troller Melander, de 22 anos, será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele teve o passaporte apreendido.
O pedido foi feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e acatado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), segundo o investigador. O processo corre em segredo de Justiça.
O g1 SC tentou contato com o TJSC, mas não teve retorno até a última atualização do texto.
A defesa do suspeito, representada pelos advogados Adriana Spengler e Rodrigo Faucz, informou em nota que recebeu "com tranquilidade a decisão que concedeu a liberdade provisória, eis que não havia qualquer elemento que demonstrasse o perigo de sua liberdade".
O texto destaca também que Mans "continuará colaborando com o Judiciário para que a situação seja devidamente esclarecida".
O inquérito, conduzido pela Delegacia de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil em Balneário Camboriú foi concluído. Conforme a investigação, o crime tem relação com a sociedade entre os dois suecos em uma empresa de marketing. Ambos já se conheciam e trabalhavam juntos antes de se mudarem para o Brasil.
Relembre
A vítima foi encontrada na noite de 15 de novembro em uma casa, no bairro Barra, em Balneário Camboriú, deitado perto da cozinha com sangue na cabeça e no tronco. Uma faca estava perto do corpo. Os policiais foram acionados pelo telefone 190.
O investigado como autor do crime foi encontrado em um veículo Mercedes CLA 250 na BR-101 em São José, na Grande Florianópolis, a cerca de 75 quilômetros de onde a morte ocorreu.
Ao ser ouvido pela PM, ele confessou o assassinato, mas ficou em silêncio durante todo o interrogatório, segundo a Polícia Civil.
Vítima conduzia um Prisma e seguia para o Exército no Paraná quando sofreu o acidente.
Ela alegou legítima defesa porque foi atacada com um facão pelo homem.
Mãe foi encontrada com marcas de violência dentro de casa.
Vítima de 25 anos foi encontrada sem vida por um vizinho, que acionou a polícia.
Menino de 7 anos foi encaminhado de helicóptero ao hospital de Chapecó.
Entre as vítimas estão jovens de 19 e 20 anos, segundo a PRF.