Tivi São Lourenço, 10 de julho de 2025
Segurança

Rivalidade amorosa motivou morte de homem encontrado no próprio carro em SC

Crime aconteceu no dia 8 de junho, no bairro Chagas, em Xaxim, no Oeste; vítima e suspeito teriam uma rivalidade amorosa, aponta investigação

Por ND Mais

Atualizado em 09/07/2025 | 17:09:00

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito que apurava o homicídio de Ivandro de Oliveira, de 38 anos, morto a tiros em Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, no dia 8 de junho de 2025.

O crime ocorreu por volta das 18h10, na rua São Paulo, no bairro Chagas. A elucidação do caso foi concluída nesta terça-feira (8), exatamente um mês após o crime, que pode ter sido motivado por uma rivalidade amorosa.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por tiros no olho esquerdo e nas costas. Os exames periciais indicaram ferimentos causados por projéteis de um revólver calibre .32.

As investigações revelaram que o autor dos disparos é um homem de 34 anos, que já havia tido um relacionamento com a mesma mulher que Ivandro. A motivação do crime teria origem em uma rivalidade amorosa entre os dois, agravada por uma briga ocorrida pouco antes do homicídio.

Rivalidade amorosa motivou briga

Segundo a polícia, vítima e suspeito se envolveram em uma discussão em um estabelecimento comercial no bairro Chagas, que evoluiu para agressões físicas. Depois disso, Ivandro se dirigiu ao seu carro, momento em que o autor sacou a arma e efetuou quatro disparos, fugindo em seguida.

Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi aceita pelo Poder Judiciário. O acusado foi localizado com o apoio da Guarda Municipal de Itajaí e preso no dia 27 de junho. Ele segue custodiado no presídio daquela cidade, à disposição da Justiça.

No interrogatório formal, realizado no dia 7 de julho, o homem dispensou assistência de um advogado e confessou o crime, detalhando a sequência dos fatos. A versão apresentada foi confirmada por cinco testemunhas ouvidas durante o inquérito.

O relatório final da investigação foi encaminhado ao Ministério Público e ao Judiciário para as providências legais.

 

 

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