Com grande capacidade de adaptação, aracnídeo pode sobreviver em temperaturas que variam entre 4°C e 40°C.
A aranha-marrom é relativamente pequena, com cerca de 1 cm de corpo e até 3 cm de envergadura quando adulta. Possui coloração marrom-acastanhada uniforme e seis olhos dispostos em três pares, característica que pode ser observada com o auxílio de uma lupa. Vive em teias irregulares, onde captura insetos, sua principal fonte de alimento, especialmente durante a noite.
Em Santa Catarina, são encontradas duas espécies: Loxosceles laeta e Loxosceles intermedia. Os casos mais graves de envenenamento estão associados à picada da Loxosceles laeta.
Entre os dias 24 e 26 deste mês, a Secretaria de Estado da Saúde realiza a “Capacitação de Médicos e Enfermeiros para o Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos”, com o objetivo de atualizar os profissionais envolvidos no manejo de atendimentos de vítimas desses aracnídeos.
“A picada, em geral, é indolor no momento em que ocorre. Após algumas horas, surge uma ferida no local, geralmente avermelhada, com pontos azulados ou esbranquiçados, que é a lesão mais característica da aranha-marrom. Em alguns casos, a pessoa pode evoluir para um quadro mais grave, com sinais como escurecimento da urina, o que indica maior gravidade”, alerta o infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Renato do Carmo Said.
Onde a aranha-marrom é encontrada
Com grande capacidade de adaptação, a aranha-marrom pode sobreviver em temperaturas que variam entre 4°C e 40°C, sendo encontrada tanto em lugares urbanos quanto rurais.
Em ambientes externos, ela pode se abrigar entre telhas, tijolos, materiais de construção empilhados, folhas secas, cascas de árvores, paredes e muros antigos. Já em locais internos, costuma se esconder atrás de quadros, armários, livros, caixas e objetos pouco manuseados, principalmente em sótãos, forros e espaços que ofereçam abrigo e calor.
Sintomas
Os acidentes são mais frequentes no verão, em ambiente domiciliar. As situações mais comuns acontecem quando a aranha é comprimida contra o corpo da pessoa, principalmente ao se vestir ou enquanto dorme. Por isso, as picadas costumam ser em regiões como tronco e membros, sendo mais raras nas mãos e nos pés.
A dor pode surgir algumas horas depois, acompanhada de lesão cutânea de gravidade variável. Entre os sintomas mais comuns estão dor, vermelhidão, mancha roxa ou com aspecto marmorizado, inchaço, coceira, bolhas e endurecimento no local. Em casos mais graves, podem acontecer alterações no organismo, como hemólise, anemia aguda e icterícia. Se não tratadas, essas manifestações podem ter evolução grave. Para os casos moderados e graves, existe o soro antiveneno, disponível em ambiente hospitalar.
O que fazer em caso de picada
É fundamental procurar imediatamente atendimento médico de urgência se for picado por uma aranha-marrom. Se possível, a aranha deve ser levada ou fotografada para auxiliar na identificação e no direcionamento do tratamento adequado. Em muitos casos, a picada não é percebida no momento e o animal pode não ser visto.
Em caso de acidente, a orientação também é entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox) pelo telefone 0800 643 5252, que oferece as primeiras orientações e suporte para o diagnóstico e tratamento. O CIATox pertence ao governo do estado e mantém um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para evitar a presença do animal, algumas ações simples podem ser adotadas:
• Evitar a proliferação de insetos;
• Manter os ambientes limpos, bem ventilados, iluminados e livres de entulhos, caixas e papéis acumulados;
• Vedar frestas, buracos e rachaduras em paredes e assoalhos;
• Reparar vãos entre forros e paredes, consertar rodapés danificados e vedar soleiras de portas;
• Afastar as camas das paredes e evitar pendurar roupas em paredes;
• Examinar peças de vestuário, especialmente camisas, blusas, calças e sapatos, antes de vestir ou calçar. Adotar esse mesmo cuidado com roupas de cama e banho.
Data tem como objetivo principal celebrar o mistério da Eucaristia.
Condutor sofreu ferimentos e apresentava suspeita de fratura na perna.
Bruna Spohr Bohrer, de 24 anos, era passageira de um dos veículos e acompanhava o marido.
Lesões indicam que Adalberto pode ter desmaiado ao tentar respirar antes de morrer no buraco
Anselmo Moacir Pasquali, de 63 anos, foi visto pela última vez na segunda-feira (16), em Flor do Sertão, no Extremo-Oeste
Vídeo da agressão viralizou nas redes sociais e gerou revolta; agressora foi presa após ataque violento contra brasileira em voo da Southwest Airlines