Órgãos de Isabela Felipack, 19 anos, devem ser doados nesta quarta-feira (23); ela morreu na terça (22). Namorado dela, Alysson Moura, morreu na hora do acidente.
Um acidente entre uma picape e um carro matou o casal Isabela Felipack, 19 anos, e Alysson Moura, 29 anos.
Isabela morreu na terça-feira (22) e nesta quarta (23) a doação de órgãos dela foi autorizada. Segundo a família, esta será uma forma de homenagear a vida da jovem, que tinha manifestado o desejo de fazer a doação.
A batida foi na BR-116, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no domingo (20). Alysson, que dirigia o veículo, morreu na hora. Ele era empresário e metalúrgico.
De acordo com a família, a previsão é que o corpo de Isabela seja liberado nesta quarta para o velório e sepultamento.
De acordo com dados do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná (SET), de janeiro a julho de 2023 foram realizados 429 transplantes no Paraná. Veja detalhes abaixo.
14 coração;
160 fígado;
250 rim;
1 pâncreas/rim;
4 fígado/rim.
O acidente
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida foi do tipo frontal. Ao todo, cinco pessoas ficaram gravemente feridas, incluindo Isabela, que não resistiu. Não há informações sobre o estado de saúde das demais vítimas.
A polícia disse que o carro de Alysson e Isabela bateu em outro que trafegava na contramão. O veículo tem placas de Paranaguá.
Segundo apurou a RPC, Alysson e Isabela voltavam de uma celebração em um restaurante de comida oriental quando a batida aconteceu.
De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), um inquérito deve apurar as circunstâncias e responsabilidades pela tragédia.
Como funciona a doação de órgãos
A doação de órgãos precisa ser autorizada pela família da pessoa que teve a morte confirmada. Portanto, a orientação para quem tem desejo de doar os órgãos é avisar a família.
Coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como: córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões podem ser doados. Isso significa que um doador pode ajudar muitas pessoas.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, os órgãos doados são removidos cirurgicamente e, antes do corpo ser entregue à família, ele é reconstituído, ficando sem deformidades. Desta forma, o velório é realizado sem qualquer restrição.
Vítima de 22 anos tinha sinais de violência, segundo a Polícia Militar. Nenhum suspeito foi preso.
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