Tivi São Lourenço, 09 de julho de 2025
Gerais

Modelo chinês com ‘mini avião’ vira alternativa para ligar 24 cidades de SC

Fábrica de aeronave chinesa pode inspirar projeto de aviação regional para conectar 24 aeroportos em Santa Catarina; modelo tem capacidade para transportar passageiros e cargas

Por ND Mais

Atualizado em 09/07/2025 | 11:54:00

Durante visita a uma fábrica em Harbin, na China, a comitiva catarinense conheceu uma aeronave de pequeno porte com capacidade para transportar passageiros e cargas. O modelo é uma das opções consideradas pelo governo de Santa Catarina para a implementação de um projeto de aviação regional.

Segundo Beto Martins, secretário da SPAF (Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias), o formato do modelo de negócio ainda está em discussão. O avião chinês é uma das propostas em análise pelo Grupo de Trabalho do governo estadual.

O avião do modelo Y12-E tem capacidade para 17 passageiros, dois tripulantes e pode ser convertido de transporte de passageiros para carga em cerca de 30 minutos.

Segundo o secretário, o modelo atende às necessidades de voos regionais e pode ser utilizado em trajetos curtos dentro do estado.

“A adoção de um modelo de aviação regional em Santa Catarina é um desejo do governador Jorginho Mello (PL) para contribuir com a mobilidade dos catarinenses”, afirmou Beto Martins.

No estado, 24 aeroportos recebem aviões de pequeno porte e voos comerciais. Eles estão nas cidades de:

  • Blumenau;
  • Caçador;
  • Chapecó;
  • Concórdia;
  • Correia Pinto;
  • Curitibanos;
  • Dionísio Cerqueira;
  • Florianópolis;
  • Forquilhinha;
  • Itapiranga;
  • Jaguaruna;
  • Joaçaba;
  • Joinville;
  • Lages;
  • Lontras;
  • Navegantes;
  • Pinhalzinho;
  • Rio Negrinho;
  • São Francisco do Sul;
  • São Joaquim;
  • São Miguel do Oeste;
  • Três Barras;
  • Videira;
  • Xanxerê.

Martins destaca que investimentos recentes em infraestrutura aeroportuária criaram um ambiente propício para o desenvolvimento da aviação regional. Segundo ele, há dificuldades para que as empresas aéreas tradicionais atendam esse mercado, o que leva o estado a buscar soluções alternativas.

O sucesso da proposta, avalia o secretário, depende de uma série de fatores: encontrar um parceiro na iniciativa privada com a estrutura necessária, escolher um modelo de aeronave adaptável aos aeroportos catarinenses e viabilizar um plano financeiro sustentável.

Ele afirma que o governo estuda a possibilidade de subsidiar projetos que melhorem a mobilidade interna no estado, considerando propostas que melhor se encaixem nos objetivos da administração estadual.

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