Dupla contratada para executar o crime também foi condenada a prisão. Eliana Maria Stickel Francisco e o namorado Agostinho Petry foram assassinados em Timbó para evitar divisão de bens.
Quatro pessoas foram condenadas nesta sexta-feira (25) pelo assassinato de um casal encontrado morto e com sinais de violência em uma casa em Timbó, no Vale do Itajaí, em julho de 2022 (relembre abaixo).
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), entre eles estão o ex-marido e o filho da mulher morta, que teriam contratado uma dupla de criminosos para executar o crime.
Eliana Maria Stickel Francisco, 46 anos, e o namorado, Agostinho Petry, 57, foram amarrados, agredidos e degolados dentro de casa.
Conforme a acusação, pai e filho arquitetaram o crime para evitar a divisão do patrimônio da família, após Eliana pedir o divórcio e entrar em um novo relacionamento amoroso.
Segundo a Polícia Civil, à época das investigações, o patrimônio da mulher e do ex-companheiro era composto por 23 imóveis.
Dos imóveis previstos na partilha de bens no divórcio, 15 eram alugados por inquilinos. "Nenhum valor ficava com a vítima até ela entrar na Justiça [em janeiro de 2022]", informou o delegado André Beckmann.
Condenação
O ex-marido da vítima e o filho foram condenados a prisão, em regime incialmente fechado, pelos crimes de homicídio e feminicídio. O primeiro cumprirá pena de 43 anos, seis meses e 20 dias; já o filho foi sentenciado a 36 anos de reclusão.
Eles também foram condenado a seis meses de detenção, no regime aberto, por fraude processual, além do pagamento de 20 dias-multa.
Segundo o TJSC, os dois réus contratados para executar as vítimas foram condenados a 32 e 39 anos de prisão, em regime fechado, além de seis meses de detenção no regime aberto, também por fraude processual, e pagamento de 30 dias-multa.
Os executores também foram sentenciados por integrar organização criminosa.
Ocorrência
O casal foi encontrado morto na noite de 19 de julho de 2022. Segundo a Polícia Civil, a casa onde eles estavam, no bairro Araponguinhas, foi revirada, e a caminhonete da vítima foi levada do local.
A PM foi acionada depois das 20h pelo filho do homem, de 31 anos, que contou que o pai, Augustinho Petry, de 57 anos, não estava respondendo as mensagens por aplicativo de conversa. Ele ficou preocupado, foi até a residência e encontrou o casal já sem vida.
O homem estava amarrado e tinha um corte profundo no pescoço. Ela, ferimentos na cabeça e costas. Cada um estava em um quarto.
O imóvel estava revirado e havia uma espingarda no chão com os cartuchos espalhados, mas segundo o Instituto Médico Legal, as perfurações nos corpos das vítimas foram causadas por “arma branca".
Vítima de 22 anos tinha sinais de violência, segundo a Polícia Militar. Nenhum suspeito foi preso.
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