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Segundo o MPSC, assassinato de Michele de Abreu Oliveira foi cometido por motivo torpe uma vez que o réu não aceitava o fim do relacionamento
Começa nesta terça-feira (29), o julgamento do ex-companheiro e acusado pelo assassinato da esteticista morta em Palhoça, Michele de Abreu Oliveira, à época com 42 anos.
Márcio de Oliveira Bigois, de 47 anos, responde por homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. O filho do casal, menor de idade na data do crime, teria sido coagido a auxiliar no assassinato.
Somada, a pena do acusado no caso da esteticista morta em Palhoça pode chegar a 37 anos de prisão. Dentre as qualificadoras do crime, estão:
motivo torpe;
meio cruel;
recurso que dificultou a defesa da vítima;
motivo de gênero (feminicídio).
Motivo torpe
Na denúncia aceita pelo Poder Judiciário, o Ministério Público destaca que a violência brutal contra a esteticista morta em Palhoça foi cometida por motivo torpe, provocada porque Márcio não aceitava o fim do relacionamento. Mesmo separados, eles ainda viviam na mesma casa com o filho, com 16 anos na data do crime.
Em abril de 2024, a vítima denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e recebeu uma medida protetiva de urgência. No dia 16 daquele mês, ela pediu a revogação da proteção. No dia 12 de maio, a esteticista morta em Palhoça foi dada como desaparecida.
Em entrevista ao Cidade Alerta, da NDTV RECORD, o filho mais velho de Michele contou que ela era alvo de frequentes ameaças. “A gente tentava conviver porque pensava que ele ia mudar […] minha mãe falava direto que ele era um psicopata, um sociopata”, contou Alef Douglas Oliveira da Silva. O rapaz também teria sido ameaçado por Márcio.
Crueldade e recurso que dificultou a defesa da esteticista morta em Palhoça
Após nove dias de buscas, a Polícia Civil obteve autorização para realizar buscas na casa em que a vítima vivia com o ex-companheiro. Na cozinha, os agentes perceberam um ambiente com móveis amontoados e um espaço com piso recém-reformado.
A área foi aberta e os policiais encontraram o corpo da esteticista morta em Palhoça. Exames periciais mostraram que ela foi vítima de extrema violência, com ferimentos repetidos nas mãos, na face e na região do tórax. Parte do crânio de Michele sofreu afundamento, o que provocou o traumatismo craniencefálico apontado como causa da morte
Segundo a investigação, o crime foi cometido com o auxílio do adolescente, filho do casal. O Ministério Público acredita que o adolescente foi corrompido a auxiliar na violência cometida contra a esteticista morta em Palhoça. Ele foi apreendido em 2024 e segue sob detenção.
Contraponto da defesa
A defesa de Márcio de Oliveira Bigois, representada pelos advogados Matheus Menna e Osvaldo Duncke, afirmou ao ND Mais que irá se manifestar apenas nos autos do processo.
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