30 de setembro de 2025
Gerais

Condenado por estuprar criança de 3 anos, humorista Cris Pereira se manifesta sobre o caso

‘Continuo acreditando na justiça’, diz em vídeo publicado nas redes sociais.

Por Oeste Mais

Atualizado em 29/09/2025 | 10:18:00

O humorista Cristiano Pereira da Silva se manifestou em um vídeo publicado nas redes sociais neste sábado, dia 27, após ser condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável.

A decisão, confirmada nesta semana pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), está relacionada a um caso ocorrido em meados de 2021 e envolve uma criança que tinha 3 anos na época. O processo tramita em sigilo por se tratar de menor de idade.

Mesmo após a condenação, Cris Pereira declarou que seguirá “de cabeça erguida” e demonstrou intenção de retomar a carreira nos palcos.

“Eu vou seguir com peito aberto, podendo logo voltar a fazer o que eu amo, que é levar alegria para as pessoas. Obrigado pelo carinho e dizer para meus filhos que eu amo muito vocês. E para encerrar, só quero dizer que eu continuo acreditando na justiça. A justiça divina é certa, mas a justiça dos homens eu continuo acreditando com todas as minhas forças”, disse em um trecho do vídeo.

Natural do Rio Grande do Sul, Cris Pereira é humorista e ator, conhecido por interpretar personagens como o gaúcho Gaudêncio. Com mais de duas décadas de carreira, já participou de programas de rádio, televisão e realizou espetáculos de humor em diversos estados do Brasil, acumulando grande público especialmente no Sul do país.

A defesa de Cris Pereira disse em nota que o humorista havia sido absolvido em primeira instância. Na ocasião, a Justiça reconheceu “a ausência de provas quanto à existência do fato ou mesmo de autoria”, aponta em um trecho .

Os advogados ainda alegam que, no julgamento em segundo grau, a decisão “contrariou as provas periciais produzidas em juízo, conferindo peso a atestados particulares apresentados pela assistência da acusação, documentos estes produzidos unilateralmente, sem a observância do contraditório e da ampla defesa”.

Já para os advogados da família da vítima, hoje com 7 anos, a condenação em segunda instância — por unanimidade — “escancara a gravidade de um caso emblemático de violência sexual”.

Repercussão

Muitos seguidores expressaram choque e indignação, tanto nos comentários de posts em perfis de notícias quanto em páginas de entretenimento, após a confirmação da condenação. Outros manifestaram dúvida ou cobraram mais transparência sobre “como se chegou à condenação” — questionando provas, perícias ou decisões judiciais.

 

 

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