Duas chapas concorrem à Prefeitura de São Francisco de Assis no domingo (28). Prefeito cassado é um dos candidatos. Vereador comanda município de forma interina.
Os eleitores de São Francisco de Assis vão às urnas, neste domingo (28), para decidir quem vai governar o município da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul até o final do ano. A eleição é necessária porque, em 5 de março, o prefeito, o vice e o presidente da Câmara foram cassados por compra de votos.
Duas chapas concorrem à prefeitura. Uma delas é encabeçada pelo próprio prefeito cassado, Paulo Renato Cortellini (MDB), que não foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desde a cassação, o município de 17,6 mil habitantes teve três prefeitos interinos. Atualmente, o vereador Ancelmo Olin (PDT) atua no Executivo. Ele assumiu o cargo no início de abril, após o prefeito interino anterior, Miguel Lamberty (MDB), renunciar ao cargo para poder concorrer nas eleições de outubro.
Lamberty ficou na prefeitura por menos de um mês. Antes disso, o vereador Franklin "Buiú" Pereira (PDT) assumiu a prefeitura, entre a cassação do antigo titular e a eleição de Lamberty.
Em outubro, todos os municípios do Brasil realizam eleições municipais. Os eleitos no pleito regular vão governar São Francisco de Assis no período entre 2025 e 2028.
Entenda o caso
Paulo Renato Cortelini (MDB), que ocupava o cargo de prefeito, o vice Jeremias Oliveira (PDT) e o vereador Vasco Carvalho (MDB), então presidente da Câmara, foram cassados por compra de votos e abuso de poder nas eleições de 2020.
Segundo o Ministério Público, o candidato a vereador Vasco Carvalho teria negociado a entrega de cestas básicas a pedido dos candidatos Cortelini e Oliveira.
Os investigadores indicaram provas de que Oliveira teria pago empresários e custeado combustível para eleitores em troca de votos. A denúncia ainda afirma que os políticos teriam prometido manutenções em diferentes regiões da cidade em troca de votos.
Paulo Renato Cortelini teve o diploma cassado, mas não foi declarado inelegível. Na época da condenação, o político disse lamentar a decisão do TSE e que iria recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Jeremias Oliveira teve o diploma cassado e foi declarado inelegível por oito anos. Ele afirmou que não houve compra de votos nas eleições. Já Vasco Carvalho, que também teve o diploma cassado e foi declarado inelegível, sustentou que houve uma armação dos partidos adversários e que iria buscar a nulidade do processo.
Vereador do PL foi preso na operação que investiga fraudes em licitações. A operação foi na manhã desta quinta-feira (2).
O aval se deu após a aprovação pelos nove vereadores, do Projeto de Lei 15/2024, do Governo Municipal.
A proposta recebeu aval dos demais vereadores que aprovaram a Moção de Aplausos por unanimidade.
Todas as propostas dos vereadores mirins são encaminhadas em forma de carta ao Legislativo adulto, e, se aprovadas, diretamente encaminhadas às autoridades competentes.
Caleffi era filiado ao partido desde 2003.
Aprovado na Câmara, texto irá à sanção presidencial