Condições climáticas impediram que o resgate chegasse a tempo e Juliana Marins morreu após mais de 80 horas sem suprimentos
A equipe de resgate finalmente conseguiu chegar até Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, nesta terça-feira (24). A família anunciou, contudo, que ela foi encontrada morta.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveram os familiares nas redes sociais.
A jovem de 26 anos caiu cerca de 300 metros abaixo do local onde o grupo se encontrava, na trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. As condições climáticas impediram que o resgate chegasse a tempo.
A última atualização revelou que Juliana Marins escorregou ainda mais e chegou a 650 metros do ponto inicial da queda. A brasileira que caiu em vulcão na Indonésia na sexta-feira (20) passou mais de 86 horas à espera do resgate, sem água, comida ou agasalho.
Um drone com sensor térmico localizou brasileira “imóvel” na segunda-feira (23), mas a temperatura do corpo indicava que ainda estava viva. Autoridades do parque chegaram a fechar o trecho da trilha nesta terça-feira para evitar a curiosidade dos turistas durante operações de resgate.
A família alega que Juliana Marins foi abandonada pelo guia da excursão ao apresentar cansaço no segundo dia de trilha. Os familiares só foram informados do acidente quando turistas espanhóis entraram em contato pelas redes sociais.
O pai da jovem, Manoel Marins Filho, foi impedido de seguir viagem rumo à Indonésia na segunda-feira devido ao conflito no Oriente Médio. Ele embarcaria em um voo de Portugal com conexão no Catar, mas o espaço aéreo do país foi fechado temporariamente após o ataque do Irã à base americana de Al-Udeid.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Manoel relatou a frustração por não conseguir embarcar. “Infelizmente, soubemos que o espaço aéreo do Catar foi fechado. Não sei o que vai ser. Não sei se vai ser possível viajar ainda hoje para lá”, desabafou.
O Itamaraty informou no domingo (22) que dois funcionários da embaixada brasileira em Jacarta se deslocaram para a ilha de Lombok para acompanhar pessoalmente os esforços de resgate.
“O ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani”, disse a nota.
A família desmentiu informações das autoridades indonésias de que os socorristas teriam entregado água e comida à jovem no sábado (21), além de criticar a incompetência das equipes, que levaram uma corda curta demais para chegar até Juliana.
Quem era Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão na Indonésia
Juliana Marins era moradora de Niterói, no Rio de Janeiro, e partiu em “mochilão” pela Ásia em fevereiro deste ano. Ela conheceu países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.
Apaixonada pela natureza, a jovem de 26 anos era publicitária e dançarina. A brasileira que caiu em vulcão na Indonésia compartilhava com frequência as fotos da viagem nas redes sociais.
Em uma das últimas publicações, Juliana escreveu: “Fazer uma viagem longa e sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente está acostumado. E está tudo bem. Nunca me senti tão viva”.
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