Tivi São Lourenço, 27 de julho de 2025
Segurança

Acusado de matar esteticista achada morta sob piso da cozinha de casa vai a júri popular

Julgamento foi marcado para 30 de setembro. Crime aconteceu em maio deste ano em Palhoça, na Grande Florianópolis.

Por G1/SC

Atualizado em 26/07/2025 | 09:55:00

Márcio de Oliveira Bigois, acusado de matar a ex-companheira Michele de Abreu Oliveira e enterrá-la sob o piso da cozinha em Palhoça, na Grande Florianópolis, vai a júri popular. A data do julgamento foi marcada para 30 de setembro, informou a defesa do réu.

O processo tramita em segredo. Em nota, os advogados Matheus Menna e Osvaldo Duncke, que fazem a defesa de Bigois, disseram que só irão se manifestar no processo.

A vítima foi morta e enterrada sob o piso da própria casa em Palhoça. O corpo dela foi achado no dia 22 de maio de 2024. Dois dias depois, os dois suspeitos, o companheiro de Michele e o filho adolescente dela, foram detidos.

Investigação

"Pelo que foi apurado, entendemos que foi passional. A conclusão foi de que ambos, pai e filho, participaram, mas não conseguimos individualizar a conduta de cada um", disse a delegada Gisele de Faria Jerônimo.

A responsável pela investigação disse que o companheiro de Michele foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver.

"Com relação ao adolescente, foi instaurado um procedimento próprio e encaminhado para a Vara da Infância e Juventude", declarou a delegada. Ele foi investigado pelas mesmas condutas do pai.

Em relação à motivação, há partes que não foram esclarecidas. "Era uma relação conflituosa. Mas não ficaram claros os motivos", continuou a delegada.

Vítima e suspeitos moravam juntos

Segundo a Polícia Civil, os três moravam juntos na casa onde ela foi encontrada enterrada, no bairro Praia de Fora, em Palhoça. Alguns familiares disseram, em depoimento, que a vítima e o companheiro já estavam separados, enquanto outros afirmaram que o casal estava junto.

No início de 2024, Michele pediu medida protetiva por violência doméstica contra o ex-companheiro, concedida pela Justiça, conforme a Polícia Civil. O homem chegou a ser preso em abril de 2024, mas foi solto na sequência, ainda segundo a investigação. Em seguida, a vítima revogou o pedido.

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