04 de dezembro de 2025
Gerais

Servidora pública de Xaxim é investigada por cometer irregularidades no exercício das funções

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da mulher, no Oeste catarinense.

Por Oeste Mais

Atualizado em 04/12/2025 | 14:03:00

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta quinta-feira (04), a Operação Janus no Oeste catarinense. A ação instaurada pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê, investiga uma servidora pública suspeita de cometer irregularidades no exercício de suas funções. As ordens judiciais foram cumpridas na residência da investigada, em Xaxim.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a operação busca reunir provas sobre possíveis crimes como acumulação ilegal de cargos públicos, uso indevido de atestados médicos e apropriação de bens do local de trabalho, além de supostas ameaças a outros servidores.

Durante o cumprimento das medidas, foram apreendidos medicamentos de controle especial e correspondências que teriam sido desviados do ambiente profissional. A servidora teve a função pública suspensa e sua arma funcional recolhida. A ação contou com apoio dos órgãos públicos onde ela atuava, que forneceram documentos e imagens para a investigação.

Segundo o Gaeco, a investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. O nome da cidade onde a servidora atuava não foi informado.

“Operação Janus”

A operação denominada “Janus” remete ao deus romano de duas faces, símbolo de duplicidade, transição e dupla identidade. A denominação representa, no contexto da investigação, a possível atuação simultânea e conflitante da servidora em dois cargos públicos, além da aparente contradição entre o dever legal inerente à função pública e à prática de outros crimes investigados.

"O significado mitológico de Janus – que olha para direções opostas, representando duas realidades distintas – reflete a essência dos fatos investigados: a coexistência entre a função legal de zelar pela ordem pública e a suspeita de envolvimento em condutas que configuram práticas delituosas que violam esses mesmos deveres institucionais", divulgou o Ministério Público.

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