No país para competição visando Paris 2024, catarinense conta sobre tensão no país em meio aos bombardeios do grupo extremista.
Em meio ao cenário de conflitos entre Israel e o grupo extremista Hamas, onde mais de 1 mil pessoas morreram, muitos dos 16 mil brasileiros que vivem na região se veem em meio aos ataques e angústia para retornar ao Brasil.
Entre aqueles que viveram mais de perto o terror estão dois moradores de Santa Catarina, que contam as horas para chegar no Brasil e reencontrar os familiares.
Ymanitu Silva, catarinense de Tijucas e paratleta da seleção brasileira de tênis em cadeira de rodas conta o que viveu no aeroporto de Tel Aviv, capital israelense.
Duas vezes finalista de Roland Garros, o atleta que treina na ADK Tennis, em Itajaí. chegou no sábado junto de outros dois atletas para competir visando as Paralimpíadas de Paris 2024
Ao chegarem, foram surpreendidos pelas notícias do ataque, sendo encaminhados em seguida para um abrigo antiaéreo. Lá aguardaram pelo voo de volta enquanto recebiam suporte da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e do Comitê Paralímpico.
Inicialmente, marcaram um voo com escala na Turquia, que foi cancelado, porém o grupo conseguiu embarcar em outra aeronave para a Tailândia. De lá, o trio retornará para o Brasil.
"Situação muito tensa, teve uma correria muito grande e colocaram a gente no abrigo antiaéreo, mas felizmente não aconteceu nada", relatou.
'Saí meia hora antes dos ataques'
Morador de São Bento do Sul, o advogado Ely Silveira, relatou que estava de férias no país visitando os tios e estava em Ashkelon, uma das cidades mais bombardeadas pelo grupo extremista islâmico Hamas.
O catarinense conta que soube dos ataques na região onde estava somente quando chegou ao aeroporto de Tel Aviv, capital do país, onde ainda permanece em busca de retornar ao Brasil.
"Saí [de Ashkelon] meia hora antes dos ataques começarem, tomei conhecimento dos ataques no aeroporto. A sirene de emergência tocou, estava na área de embarque. Fomos levados para dentro das lojas, locais seguros para se afastar das vidraças", relembra.
Seguro, conseguiu fazer contato com a família e se comunicou com conhecidos pela internet. No aeroporto de Tel Aviv, percebeu um novo ataque nas proximidades da cidade.
"À noite de novo, por volta das 20h, horário local, houve de novo. Foi bem mais preocupante, tanto que houve danos em cidades perto de Tel Aviv. Muita gente se desesperou, gritou, foi um momento mais tenso. Decidi não ir para hotel, segurança do aeroporto é melhor, tem um sistema antimíssil próprio, dormi no chão como muitas pessoas, tinha muita gente" detalha.
O voo inicial de volta do advogado seria para Bucareste, na Romênia, mas foi adiado. Em seguida, a companhia conseguiu outro embarque, desta vez para Milão, na Itália, que também foi cancelado.
A nova previsão é deixar Israel apenas na quarta-feira (11). Até lá, ele conta que busca contato com a Embaixada do Brasil para retornar em uma das aeronaves destinadas pelo governo federal para trazer brasileiros de volta ao país.
O conflito entre Israel e o Hamas entrou em seu terceiro dia nesta segunda-feira (9). O balanço mais recente das autoridades locais indica que ao menos 1.120 pessoas morreram, sendo 700 em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Milhares de pessoas ficaram feridas.
A disputa começou depois que o Hamas, um grupo extremista armado islâmico, realizou neste sábado (7) um ataque-surpresa contra o território israelense, a partir da Faixa Gaza, de onde lançou 5 mil foguetes.
Por terra, ar e mar, homens armados do Hamas invadiram o território israelense na região sul do país. Agências internacionais relataram que eles atiraram em pessoas que estavam nas ruas da região.
Também houve relatos de dezenas de israelenses levados como reféns para de Gaza, incluindo mulheres e crianças.
Esse foi considerado um dos maiores ataques que Israel sofreu nos últimos anos. Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação.
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