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O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 66 neste domingo, dia 5, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil e governo Gaúcho.

Além dos mortos, há 101 desaparecidos e 155 pessoas feridas. A Defesa Civil informou que 80.573 pessoas estão desalojadas, sendo 15.192 pessoas em abrigos. Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707.190 mil pessoas.

Neste sábado, dia 4, o balanço apontava 55 mortes. Confira as cidades que registraram óbitos, segundo o boletim divulgado às 18 horas:

Bento Gonçalves (3)
Boa Vista do Sul (2)
Bom Princípio (1)
Canela (2)
Caxias do Sul (4)
Encantado (1) 
Farroupilha (1)
Forquetinha (2)
Gramado (6)
Itaara (1)
Lajeado (1)
Montenegro (1)
Pantano Grande (1)
Paverama (2)
Pinhal Grande (1)
Putinga (1)
Salvador do Sul (2)
Santa Cruz do Sul (3)
Santa Maria (6)
São João do Polêsine (1)
São Vendelino (2)
Segredo (1)
Serafina Corrêa (2)
Taquara (2)
Três Coroas (1)
Vale do Sol (1)
Venâncio Aires (3)
Vera Cruz (1)

Rodovias

Os temporais causaram danos também na infraestrutura viária do RS. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), neste domingo, dia 5, 113 trechos em 61 rodovias seguem com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes, conforme atualização.

A Secretaria de Logística e Transportes (Selt) trabalha para desobstruir as rodovias o mais rápido possível, de maneira a garantir o tráfego de veículos e pedestres.

Energia elétrica, água e telefonia

CEEE Equatorial: 157.108 mil pontos sem energia elétrica (8,73% do total de clientes);
RGE Sul: 264 mil pontos sem energia elétrica (8,51% do total de clientes);
Corsan: 839.024 clientes sem abastecimento de água (27% do total);
Tim: 46 municípios sem serviços de telefonia e internet;
Vivo: 45 municípios sem serviços de telefonia e internet;
Claro: 24 municípios sem serviços de telefonia e internet.
Turismo de desastre

Um vídeo divulgado pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, faz um apelo à população, para que evitem o chamado “turismo de desastre”, que ocorre quando as pessoas, muitas vezes curiosas com a situação, se deslocam até as áreas atingidas apenas para ver ou fotografar os locais.