Autor era vizinho da vítima e estava embriagado no dia do crime, conforme investigação
Uma mulher de 49 anos, que foi morta na frente da própria filha, de apenas 6 anos em Maravilha, no Oeste catarinense, era natural de Iraí, no Rio Grande do Sul. A vítima foi identificada como Teresa Martins, morta violentamente na noite de 3 de novembro, no pátio da casa em que residia, no bairro Floresta.
Segundo a Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC), o autor foi preso em flagrante pela Polícia Militar e conduzido à Polícia Civil local no mesmo dia do crime.
De acordo com o que foi apurado, o autor e a vítima viviam na mesma residência próximo à BR-282, em uma casa dividida ao meio, como se fosse duas residências.
Os proprietários do imóvel esclareceram que o autor do crime morava há tempo no local e havia parado de pagar os aluguéis, apropriando-se da casa, sob a alegação de que o local pertencia a ele. Ao final, chegou ao ponto de permitir que Teresa passasse a viver ali cobrando valores dela, mesmo ciente de que não era o dono do imóvel.
Autor estava embriagado
O crime ocorreu no pátio da casa, uma área de grama localizada entre a residência e a rodovia, por volta das 22 horas, após o homem passar a tarde toda ingerindo bebidas alcoólicas.
A forma como o crime foi praticado também dificultou a defesa da vítima, que foi surpreendida por uma única facada na região do tórax, golpe que a levou a morte em poucos minutos. Ainda segundo a polícia, não foi possível esclarecer exatamente qual foi a motivação do crime.
A filha da vítima, uma menina de apenas seis anos, viu toda a cena e passou a pedir socorro pela mãe após o criminoso se fugir do local.
Faca utilizada no crime e vestes utilizadas pelo autor, ainda sujas de sangue foram encontradas pela perícia
Crime é tratado como feminicídio
De acordo com a investigação, o crime é tratado como feminicídio. Para a Polícia Militar, vítima e autor eram marido e mulher, mas a investigação da Polícia Civil apurou que os dois eram apenas vizinhos.
“A convivência permanente e estável da ofendida e da criança com o autor no mesmo ambiente permite atribuir ao fato a qualificadora do feminicídio, circunstância que inicialmente não parecia presente no caso. Além disso, sendo o caso de feminicídio, o crime ainda conta com o aumento de pena decorrente da circunstância de ter sido praticado na presença de descente (filha) da vítima”, diz um trecho da nota de conclusão da investigação da Polícia Civil.
O homem de 54 anos, natural de Caiçara (RS), continua preso preventivamente desde a noite do crime. Ele já era suspeito de abusar sexualmente de uma criança, fato ainda sob investigação sobre o qual não é possível passar maiores detalhes.
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