Gillian Thais, de Itajaí, produziu na pandemia o que chamou na época de "morango caramelado". Após o sucesso do doce em 2025, relembrou a época em que começou a fazer.
Durante a pandemia, em 2020, quando o mundo parou, a confeiteira Gillian Thais, de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, teve um sonho que mudaria sua vida profissional: ela sonhou que fazia o doce conhecido hoje como “morango do amor”. No dia seguinte, decidiu testar a ideia e nunca mais parou de vender a iguaria, que na época tinha outro nome: morango caramelado.
Com mais de 25 anos de experiência na confeitaria, formação em gastronomia e especialização no Japão, Gillian foi uma das primeiras a apostar no doce no Brasil. Apesar disso, ela faz questão de destacar: não é a criadora do "morango do amor", mas sim uma das pioneiras.
“Nunca disse que inventei. Mas fui uma das primeiras a acreditar no potencial dele e a vender de forma contínua. Minhas clientes aqui da cidade compram comigo constantemente desde 2020. Quando o morango virou febre agora, elas disseram: ‘Mas isso não é de agora!’”, relembra, rindo.
Nas redes sociais, stories e publicações mostram a produção e vendas do doce. Com o crescimento da popularidade nas redes sociais, Gillian também viu sua produção disparar, mas destaca que o "morango do amor" sempre fez sucesso. No começo, vendia em média 200 doces por dia. Hoje, são entre 350 e 400.
Por que tanto sucesso?
Para ela, o sucesso do "morango do amor" se deve a dois fatores principais: o visual e o sabor. Gillian também comemora o impacto positivo que o doce trouxe para o setor.
“Visualmente, ele já conquista. As pessoas querem comer o doce só de olhar. E quando é bem feito, com equilíbrio no sabor, ele vira sucesso na certa. Muitas confeiteiras passaram a perceber que podem cobrar mais pelos seus produtos, que têm valor de mercado”, diz.
E ela acredita que essa tendência não vai parar por aqui. “Hoje é o morango, amanhã será outro doce. A confeitaria está em alta, e isso é só o começo.”
Sucesso de vendas
Uma verdadeira febre! Em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, a Panificadora Mari Maria viu sua produção disparar após lançar a releitura do clássico bombom de morango com a tradicional maçã do amor.
Em apenas um dia, foram vendidas 700 unidades do doce, um faturamento de cerca de R$ 10,5 mil. Ao g1, Gabriela de Souza, neta dos fundadores da panificadora, contou o sucesso está na combinação de sabores e sensações e enfatiza que mesmo que pareça só mais um docinho da moda, é capaz de ativar os cinco sentidos.
“A gente acredita que ele ativa os cinco sentidos, coisa que o bombom de morango não faz. Quando a pessoa morde e ouve o ‘crack’, é a audição. O tato sente a textura, o cheiro lembra a infância com aquele caramelo de pipoca. E o visual é lindo”, explica.
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