Sumiço da menina completa 15 dias e pai, foragido da Justiça, é suspeito de sequestro, cárcere privado e desobediência.
Completou 15 dias nesta quinta-feira (20), o desaparecimento de Bianca Freitas de Hasse, de 8 anos, vista pela última vez com o pai na região do Morro do Baú, em Ilhota (SC). O genitor, Anderson Rafael Hasse, que também é procurado, é apontado pela Polícia Civil como suspeito do sequestro e cárcere privado da filha e que estaria planejando a ação há pelo menos três meses.
Sem informações oficiais desde então, a angústia toma conta da mãe, Mariane de Freitas. Em entrevista ao Encontro, da TV Globo, ela falou sobre falta de respostas sobre o paradeiro da filha.
Mariane relatou que notou a mudança de comportamento de Rafael após a separação do casal e que o ex-companheiro tinha "obsessão por Bianca". Diz ainda que chegou a falar para conhecidos que temia algo por parte dele.
"Falei que tinha medo ou dele sumir com a Bianca, ou dele acabar fazendo alguma coisa para mim. [...] "Ele estava muito quieto [nas semanas que antecederam o desaparecimento], e realmente o meu medo tinha sentido, não era loucura da minha cabeça", contou a mãe à apresentadora Patrícia Poeta.
O último contato com ele ocorreu em 1º de março, e a polícia foi comunicada sobre o desaparecimento cinco dias depois. Para a fuga, usou dinheiro obtido de empréstimo e venda de instrumentos musicais e do carro, informou a investigação.
Anderson Hasse teve a prisão decretada em 14 de março. Para a investigação, nenhuma possibilidade é descartada, inclusive de fuga para fora do país. Ele é suspeito de sequestro, cárcere privado e desobediência.
O g1 acionou o advogado de Anderson, que disse desconhecer o paradeiro dele.
Conforme a investigação, feita pela Polícia Civil de Blumenau, o pai planejava desaparecer com a filha pela perda da guarda dela e a suspeita de abuso sexual por um familiar, questão que também está sendo apurada.
Além do planejamento da fuga, Hasse fazia alienação parental para manipular a filha a se afastar da mãe. Segundo a polícia, essa prática ocorria há meses e foi um fator determinante para a perda dele da guarda da menina.
"Ele tinha uma manipulação gigante em cima dela e ela tadinha, é uma amada. E ela é muito meiga, não quer magoar ninguém e entra nessa muito fácil. Ela já vinha percebendo algumas coisas do pai, comentava comigo, mas ela é uma criança, não tinha muito o que a gente fazer", lembrou Mariane.
Desaparecimento
O pai e a filha foram vistos pela última vez no Morro do Baú, em Ilhota, deixados por um motorista de aplicativo com várias malas e instrumentos musicais.
Na ocasião, Hasse disse ao condutor que um amigo o buscaria para irem até Blumenau.
De lá, iria com colegas de trabalho até Piratuba, no Oeste de Santa Catarina, para passar o feriado de carnaval. A cidade fica a cerca de 350 quilômetros de Blumenau.
Os colegas, no entanto, negaram terem programado esse passeio, informou a Polícia Civil.
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