Tratamento combate progressão do Alzheimer ao quebrar placas que se formam no cérebro do paciente
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro do medicamento donanemabe na terça-feira (22). O tratamento inédito promete retardar o avanço do Alzheimer no estágio inicial da doença.
O donanemabe é comercializado sob o nome de Kinsula pela farmacêutica estadunidense Eli Lilly. É o primeiro medicamento do tipo aprovado no Brasil.
A doença de Alzheimer é responsável por mais da metade dos casos de demência entre idosos, segundo o Ministério da Saúde. O transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal causa a deterioração da memória e afeta as capacidades cognitivas do paciente, comprometendo tarefas diárias.
O medicamento Kinsula é indicado para adultos diagnosticados com Alzheimer que apresentam comprometimento cognitivo ou demência leve, e que não portam o gene da apolipoproteína E (ApoE4).
Como funciona o novo tratamento de Alzheimer aprovado pela Anvisa?
Na doença de Alzheimer, aglomerados da proteína chamada beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína e reduz os aglomerados, de modo a conter a progressão da doença.
O medicamento injetável será vendido em frasco de 20 mL, que contém 350 mg de donanemabe. A dose recomendada, conforme o registro da Anvisa, é de 700 mg a cada quatro semanas para as primeiras três doses, seguidas de 1,4 g a cada quatro semanas, por até 18 meses ou até a depuração da placa amiloide no cérebro.
Um estudo feito com 1.736 pacientes em estágio inicial em oito países constatou a redução significativa na placa amiloide e a progressão clínica menor entre aqueles medicados com donanemabe.
O uso, no entanto, é contraindicado para pessoas que estejam tomando anticoagulantes ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral na ressonância magnética, além dos pacientes homozigotos para o gene ApoE4.
Segundo a Anvisa, o novo tratamento para Alzheimer pode causar reações adversas como febre, dores de cabeça e anormalidades relacionadas à proteína amiloide.
“Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar a segurança e a efetividade do donanemabe sob rigorosa análise. Serão implementadas atividades de minimização de risco para o donanemabe em conformidade com Plano de Minimização de Riscos aprovado”, disse a agência.
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