Balanças, embalagens, frascos de vidros apreendidos alimentam suspeita de produção caseira de drogas; defesa aponta que lutador tem prescrição médica para uso de cannabis.
Armas de fogo dentro de casa, em Florianópolis, e a suposta atuação no tráfico são as razões sustentadas pela juíza Iasodara Fin Nishi de Macedo Machado para determinar nesta quarta-feira (20) a prisão preventiva do lutador profissional de MMA, Lucas Henrique Tavares Fonseca. Machado apontou ainda a suspeita de que o investigado produzia e comercializava drogas ilícitas, como skunk e óleo de cannabis.
O lutador foi preso em flagrante no dia 19, na Barra da Lagoa. Na casa dele foram encontradas porções de maconha, embalagens, frasco de vidro com tampa conta-gotas, álcool isopropílico, exaustores potentes, luminária para estufa, transformadores, benjamins, balanças e máscaras anti-gases – o que alimentou a suspeita de produção caseira de drogas.
“Foi apurado que durante o período compreendido entre 27/12/2020 e 27/08/2023, ele teria adquirido em torno de 32 litros de álcool isopropílico, substância utilizada de forma eficaz para isolar compostos como THC e CBD da Cannabis”, argumenta a juíza da 4ª Vara Criminal da Capital.
Fonseca foi investigado durante semanas pela DECOD/DIC (Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal da Capital). Segundo a corporação, ele já foi preso nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro, sendo essa a sua terceira condução.
Na casa dele foram encontradas também quantidades de haxixe, Skunk, ecstasy, micropontos de LSD e MDMA.
Fonseca tem prescrição médica para uso de cannabis, ressaltam advogados
Os advogados Raquel Helena Cardoso Schramm e Lucas Schirmer de Souza, que defendem Fonseca, sustentam que as suspeitas policiais não se confirmaram. Os 32 litros de álcool isopropílico foram adquiridos ao longo de três anos, portanto “não há qualquer ligação com suposto comércio de drogas, ou sua produção”, defendem.
“Ainda não há quaisquer imagens de supostas diligências realizadas previamente pela Polícia, dando conta de qualquer cultivo ou traficância. Citam-se “olheiros”, que impediriam a realização das diligências, entretanto são pessoas completamente desconhecidas de Lucas, que residia apenas com sua namorada, sendo ambos surpreendidos com a ação policial”, apontam os defensores.
“Infelizmente, no momento da prisão, Lucas não possuía em mãos sua prescrição médica para o uso de cannabis. Ainda que em seu depoimento em Delegacia tenha explicado tudo em detalhes, bem como o fez sua namorada, a prescrição médica só foi encontrada após a realização de audiência de custódia”, destacam.
Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (8), em Pinhais. Circunstâncias do acidente serão investigadas.
Ele deixa a mãe, esposa e 1 filho.
Polícia localizou acusado usando máscara e pulseira de triagem.
Menino de 3 anos e 10 meses ficou por cerca de 10 horas trancado em veículo e morreu por asfixia, segundo a Polícia Civil.
Homem apresentava suspeita de traumatismo raquimedular.
Vítima de 77 anos não resistiu aos ferimentos.