Um jovem de 23 anos morreu após se engasgar com um pedaço de carne na tarde de quarta-feira (24) em Taió, cidade no Vale do Itajaí. A vítima foi identificada como Claudio Pimenta Junior.

De acordo com o Serviço de Urgência e Emergência (Samu), ele estava no serviço quando se engasgou. O jovem era casado e a primeira filha do casal nasceu no mês passado.

Populares chegaram a tentar ajudá-lo, mas ele morreu antes de ser levado a uma unidade de saúde. A vítima atuava em uma empresa terceirizada pelo governo do Estado que faz a recuperação e elevação da SC-350.

A informação sobre a identidade da vítima foi confirmada pela Funerária Taioense. A cerimônia de despedida de Junior aconteceu na tarde de quinta (25) no cemitério Campo Santo.

Fisioterapeuta morto em SC

No começo do ano, um fisioterapeuta de 26 anos morreu após se engasgar com um pedaço de carne em Maracajá, no Sul de Santa Catarina. A vítima estava em uma confraternização com amigos próximos na noite de réveillon.

Em nota divulgada nas redes sociais, a prefeitura informou que Gustavo Prudêncio Pedro, como foi identificado, era filho de um funcionário público do município.

Mortes por engasgo no Brasil

Em 2023, pelo menos 2 mil pessoas morreram engasgadas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores vítimas eram bebês, de 0 a 4 anos, ou idosos, acima de 65 anos.

As ocorrências foram registradas em diferentes partes do país e acontecem quando há um desvio de caminho de algum alimento ou bebida no corpo. Ao invés de ir para o esôfago, o item ingerido vai para a via aérea: traqueia, laringe, traqueia e pulmões.

Manobra de Heimlich

Existe uma técnica que, se aplicada durante os primeiros sinais de asfixia, pode salvar a vidas. É a manobra de Heimlich. Simas explicou o passo a passo.

A pessoa vai se posicionar atrás de quem está engasgado. Depois, vai colocar um punho fechado quatro dedos acima do umbigo dela. Em seguida, trazer a outra mão para realizar pressão, cinco vezes em relação à cabeça da vítima.

Se a pessoa engasgada estiver sozinha, a técnica é parecida. Quatro dedos acima do umbigo, punho fechado, sob sua outra mão, jogando nosso peso do nosso corpo sobre um anteparo até a expulsão do alimento ou líquido.

Outra opção, é fazer isso sem necessidade das mãos, se apoiando apoiar num anteparo.