Tivi São Lourenço, 15 de maio de 2025
Segurança

Incêndio de grandes proporções em distribuidora de combustível de Chapecó passa de 48 horas

Incêndio ocorre desde a manhã se segunda-feira em uma área onde há 1,8 milhão de litros de líquido inflamável. Fumaça que se dissipa no ar é tóxica, segundo a Defesa Civil municipal.

Por G1/SC

Atualizado em 15/11/2023 | 08:45:00

O incêndio de grandes proporções que atinge o reservatório de combustível em Chapecó, maior cidade do Oeste de Santa Catarina, passou de 48 horas nesta quarta-feira (15). O Corpo de Bombeiros da região combate as chamas desde às 6h30 de segunda-feira (13).

O incêndio ocorre em uma área onde há 1,8 milhão de litros de líquido inflamável. A fumaça que se dissipa no ar é tóxica, segundo a Defesa Civil municipal.

A situação ocorre em uma empresa localizada no Distrito Marechal Borman, área afastada do centro de Chapecó, que fica às margens da SC-480 e dá acesso ao Rio Grande do Sul. Não houve feridos.

Por volta das 19h30 de terça (14), na última atualização da situação do incêndio, os bombeiros informaram que a intensidade do fogo se mantinha. Um dos quatro tanques de combustível afetados pelo incêndio seguia em chamas. No total, a empresa possui 13 tanques com líquido inflamável.

Em nota, a Maxul Distribuidora de Combustíveis Ltda informou que a base de abastecimento na cidade onde ocorre o incêndio está suspenso por tempo indeterminado. A companhia não deu detalhes sobre o que aconteceu, mas disse que disponibilizou frete para o carregamento da substância nas filiais do Rio Grande do Sul e no Litoral Norte catarinense.

Cuidados

Conforme Luciano Hunning, coordenador municipal da Defesa Civil de Chapecó, moradores de cidades vizinhas que verificarem fumaça perto devem se afastar. Caso tiverem contato com ela, é importante usar máscara de proteção respiratória.

"Improvise com pano umedecido na frente da narina e da boca. Cuidado principalmente com crianças, idosos, pessoas com doenças respiratórias, para que não tenham contato com essa fumaça”, informou.

Na segunda, o Instituto do Meio Ambiente do estado (IMA) informou que monitorava o vazamento de oléo queimado durante o incêndio que teria atingido uma área úmida próxima e chegou à drenagem pluvial. Segundo o órgão, a empresa contratou uma empresa para conter e remover os líquidos.

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