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Seis homens e duas mulheres foram condenados, no total, a 124 anos de prisão pela morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, de 34 anos, em dezembro de 2022, em Tangará, no Meio-Oeste.

O julgamento durou três dias e a condenação se deu por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Eles receberam penas individuais de 22 anos, 19 anos e cinco meses e 18 anos de reclusão em regime fechado, esta última aplicada a quatro réus.

Dois dos assassinos, pelo crime de lesão corporal seguida de morte, foram sentenciados individualmente em 5 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto. A sentença é passível de recurso e o processo tramita em segredo de justiça.

Relembre o caso

Conforme a denúncia, a vítima estava de folga e tentou evitar uma briga, defendendo um segurança, em uma casa noturna, no Centro de Tangará.

Em frente ao estabelecimento, o policial foi cercado pelo grupo de oito pessoas e levou chutes, socos, pedrada e golpe com garrafa de vidro na cabeça.

Além disso, Marcos também foi baleado na região da coxa, atingindo a veia femoral. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, sendo transferido para o Hospital Universitário Santa Terezinha, de Joaçaba, onde o óbito foi confirmado.

Os agressores foram localizados e presos após serem identificados por testemunhas.