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Raphael Suss Marques foi condenado em 2023 por asfixiar e jogar o corpo da então namorada pela janela do 31º andar do prédio onde moravam. Defesa afirmou que pretende recorrer em busca da anulação do
Desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidiram, nesta quinta-feira (26), aumentar a pena do médico Raphael Suss Marques, condenado por matar e jogar pela janela o corpo da fisiculturista Renata Muggiati.
O caso aconteceu em setembro de 2015, em Curitiba. Durante o processo, Raphael negou o crime e afirmou que a vítima se suicidou.
Ele foi condenado no início de 2023, pelos crimes de homicídio, com as qualificadoras de feminicídio, meio cruel, uso de recurso que impossibilitou defesa da vítima, e motivo torpe. Ele também foi condenado por lesão corporal e fraude processual.
Com a decisão, a pena de Raphael passou de 31 anos para 34 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão.
O advogado Nilton Ribeiro, responsável pela defesa do médico, afirmou que vai recorrer da decisão, na busca da anulação do júri, uma vez que, conforme a defesa, o mesmo foi contrário as provas apresentadas no processo.
Os advogados da assistência de acusação, do escritório Accioly, Laufer Sociedade de Advogados, afirmaram que a decisão "representa um avanço na luta contra o feminicídio e reforça a mensagem de que tais crimes não serão relativizados".
A fisiculturista morreu aos 32 anos, quando vivia o auge da profissão. Renata e Raphael Suss Marques se relacionaram durante onze meses.
Testemunhas ouvidas durante as investigações e na fase de instrução do processo relataram episódios em que o médico agrediu fisicamente e ameaçou Renata.
Os amigos disseram, também, que durante o namoro, ela se afastou da vida social, do trabalho e das competições, perdeu peso e aparentava sofrimento emocional.
Desde o início do caso, Raphael sempre negou ter matado Renata ou ter causado sofrimento a ela.
Raphael foi condenado por asfixiar e depois jogar o corpo da fisiculturista pela janela do apartamento no 31º andar onde moravam.
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De acordo com as autoridades, mesmo na condição de foragido, o indivíduo continuava envolvido com o tráfico de drogas na região.
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