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Investigação segue em andamento; a Polícia Civil informa que detalhes só serão divulgados em coletiva
A morte do fisiculturista e personal trainer Valter de Vargas Aita, de 41 anos, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, segue cercada de dúvidas. O crime ocorreu no dia 7 de setembro, dentro do prédio onde ele morava.
A principal suspeita é a esposa, Andrea Carvalho Aita, que recebeu alta médica dias depois e foi encaminhada ao complexo prisional com prisão temporária decretada por 30 dias.
O que ainda não foi esclarecido sobre a morte de fisiculturista
Apesar das informações preliminares, pontos fundamentais da investigação permanecem sem resposta. Entre eles:
Qual foi a dinâmica exata do crime dentro do apartamento?
O que teria motivado a discussão que, segundo vizinhos, antecedeu o assassinato?
Há possibilidade de outras pessoas envolvidas no episódio ou foi um ato isolado?
Qual a versão apresentada pela suspeita sobre o que aconteceu naquele dia?
O que revelam os laudos periciais em andamento, incluindo a análise da arma utilizada?
Essas e outras questões só devem ser respondidas quando a Polícia Civil concluir etapas cruciais da apuração.
O delegado responsável pelo caso reforçou, em nota enviada à imprensa, que não haverá entrevistas individuais até a conclusão das diligências principais.
“Qualquer outra informação é precipitada e nada acrescentaria ao que já foi divulgado. O inquérito policial foi instaurado, testemunhas estão sendo ouvidas e, por respeito ao coletivo, os detalhes serão repassados em coletiva de imprensa no momento oportuno”, destacou.
Relembre o caso
Na manhã do domingo, 7 de setembro, o fisiculturista e personal trainer, Valter de Vargas Aita, foi encontrado morto após ser esfaqueado. O crime ocorreu no apartamento do casal, localizado na rua Sete de Setembro, no centro da cidade.
Segundo relatos de vizinhos, uma discussão intensa foi ouvida momentos antes. Ferido e sem roupas, o fisiculturista ainda tentou sair do apartamento em busca de ajuda, deixando rastros de sangue pelo prédio, mas caiu já sem vida próximo ao hall de entrada.
A perícia confirmou múltiplos golpes de faca. O caso ganhou repercussão nacional e foi noticiado também em veículos da imprensa internacional.
Durante o transporte até o Hospital São Bernardo, foi constatado que a vítima apresentava sinais compatíveis com traumatismo cranioencefálico (TCE).
Motorista foi ejetado do veículo e mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Ao menor cinco meninas foram vítimas do homem e dois dos casos foi confirmado estupro.
Vídeo mostra momento em que morador foi atingido por disparo no peito.
Polícia informou que animal não morreu e fugiu do local.
Segundo familiares, o suspeito é o ex-companheiro de Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, que foi preso após confessar o crime.