14 de dezembro de 2025
Segurança

Irmão de músico da banda de Alexandre Pires foi morto com 'mata-leão' por segurança em boate, diz polícia

Corpo permaneceu cerca de 10 horas dentro da boate antes de ser levado para uma área rural no bairro São Sebastião, onde foi enterrado pelo segurança.

Por G1/SC

Atualizado em 12/12/2025 | 14:59:00

A Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu o desaparecimento e morte de Marcus Vinicius Pinheiro Machado e Souza, irmão do cantor Luiz Tiazinha, da banda de Alexandre Pires. Ele foi visto pela última vez em 11 de outubro, na Praia da Pinheira, em Palhoça, na Grande Florianópolis.

Segundo as investigações, Marcus estava em uma boate na região quando, depois de uma discussão sobre pagamento, foi morto com um mata-leão aplicado pelo segurança do local. O corpo permaneceu cerca de 10 horas dentro da boate antes de ser levado para uma área rural no bairro São Sebastião, onde foi enterrado pelo próprio segurança.

O autor do crime, de 28 anos, é natural de São José, foi preso e indicou o local onde estava o corpo. Segundo a polícia, ele já tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo.

Na quarta-feira (10), Luiz Tiazinha havia confirmado que o familiar foi “assassinado, extorquido, abusado e roubado”.

A Polícia Científica agora faz a perícia para confirmar a identidade e apurar as circunstâncias do crime.

As buscas por Marcus começaram em novembro. Na época, o irmão Luiz Henrique Tiazinha fez apelos por informações sobre o paradeiro dele nas redes sociais. Ele também agradeceu aos amigos, familiares e pessoas que compartilham a foto de Souza.

"Tem algo muito errado nessa história toda, nesse sumiço. Reforço, continuo acreditando na polícia de Santa Catarina", disse", escreveu o artista em uma postagem.

Luiz contou que o irmão desapareceu na praia da Ponta do Papagaio e não era visto desde 11 de outubro. Ele saiu de casa, entrou em um carro cinza com amigos e não retornou mais.

Boate foi alvo de operação

Nesta sexta-feira (12), a Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRAS/DEIC) cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Palhoça, incluindo a boate onde ocorreu o crime, e outros dois na Praia da Pinheira, além de locais no Rio Tavares, em Florianópolis.

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Utilizamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.