Utilizamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Em nota, o 4º BPM afirmou que, 'como de praxe nos casos de confrontos, foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração dos fatos'.
O adolescente Hudson Pinheiro Martins Cipriano, de 17 anos, foi morto pela Polícia Militar em uma incursão no Morro do Mocotó, em Florianópolis, na noite de sexta-feira (13). Segundo o 4º Batalhão, a vítima estaria armada e teria confrontado os policiais, que realizaram disparos de arma de fogo. A família do jovem e comunidade contestam a versão e afirmam que ele não tinha envolvimento com o crime organizado.
Nenhum policial se feriu. Em nota, o 4º BPM afirmou que, “como de praxe nos casos de confrontos, foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração dos fatos” (íntegra no fim do texto). O g1 procurou a Polícia Civil e aguardava retorno nesta terça-feira (16).
A morte de Hudson aconteceu quando equipes do Tático e da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) faziam uma ação para coibir o tráfico de drogas e a atuação de facções na região.
Conforme o Major Otávio, o adolescente estava com uma arma municiada e usando uma balaclava (máscara que cobre o rosto).
"Ocorre que, durante a tentativa de abordagem, um individuo armado com uma pistola 9 milímetros, confrontou as guarnições, às quais, em legítima defesa, frente a uma injusta agressão letal, efetuaram disparos de arma de fogo, vindo a atingir esse individuo. Logo que esse individuo foi atingido, já foi solicitado apoios do Samu para prestar o primeiro atendimento médico, o qual constatou o óbito" , disse o policial.
A NSC TV questionou o Major se o adolescente atirou contra os policiais durante a ação. Em resposta, o militar afirmou que “ele estava armado com uma pistola 9 milímetros, municiada, e confrontou a guarnição
Testemunhas ouvidas pela NSC TV, porém, afirmaram que ele era inocente. Conforme a família, o adolescente auxiliava a mãe a vender marmitas e participava de projetos sociais. A comunidade fez um protesto na segunda-feira (15) pedindo Justiça.
"Ele não tinha crime nenhum. Simplesmente, era um guri inocente", afirmou um parente. "A minha mãe não consegue falar, minha família, ninguém consegue. Eu não tive força ainda. Foi vítima e eu quero justiça", afirmou outro familiar.
O que disse a PM
A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), informa que, na noite de sexta-feira, 12, foi registrada uma ocorrência envolvendo confronto armado com resultado morte, na comunidade do Morro do Mocotó, no bairro Centro, em Florianópolis. Conforme os relatos iniciais:
1 - As guarnições do TÁTICO e da ROCAM deflagraram uma operação coordenada com o objetivo de coibir o intenso tráfico de drogas e a atuação de facções criminosas na região;
2 - Durante a incursão, um indivíduo confrontou os policiais, que realizaram disparos de arma de fogo em legítima defesa para cessar a injusta agressão;
3 - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, comparecendo ao local para os procedimentos cabíveis. O médico realizou o primeiro atendimento e constatou o óbito do suspeito;
4 - A Polícia Científica e a Delegacia de Homicídios estiveram no local para os procedimentos periciais. Os materiais relacionados à ocorrência foram recolhidos e encaminhados à Central de Plantão Policial (CPP);
5 - Como de praxe nos casos de confrontos, foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração dos fatos.
Veículo desgovernado saiu da pista, atingiu carro estacionado e provocou duas mortes no Centro do município.
Investigação aponta que o crime teria sido cometido por vingança; entenda.
Parte da carga de frangos foi saqueada durante a madrugada.
Homem foi condenado a 20 anos de prisão. PF o capturou na Reserva Indígena de José Boiteux.
Eduardo Appio, que atuava como juiz federal na 18ª Vara de Curitiba, está suspenso do cargo e responde a processo administrativo disciplinar. Appio diz que vídeo é fraudulento e que sofre perseguições
Ao todo, 216 procurados foram inseridos na lista pública do Governo Federal. No Paraná, seis pessoas aparecem na plataforma – um deles foi preso em flagrante em Maringá.