Nascida através da barriga solidária, Antonella se tornou símbolo de resistência e aceitação das famílias homoafetivas.
Antonella, com apenas três meses de vida, já é símbolo de amor e diversidade. Filha de Jarbas, de 48 anos, e Mikael Mielke de Bitencourt, de 35, ela é a primeira bebê do Sul do Brasil a nascer com o DNA de dois pais, um marco na luta pela visibilidade e aceitação de famílias homoafetivas. O casal gaúcho de Imbé (RS) compartilha a jornada nas redes sociais, onde uma crescente rede de apoio os acompanha e celebra suas conquistas.
Somente no Instagram, são mais de 98 mil pessoas acompanhando a família. No TikTok não é diferente: são milhões de visualizações.
"Nós nos enxergamos como qualquer família", afirma Jarbas. "A chegada da Antonella mostra à sociedade a naturalidade das diversas formas de gerar amor. Nosso objetivo é que a normalidade prevaleça aos olhares da sociedade. Amor, temos de sobra para dar."
Diariamente, Jarbas e Mikael recebem mensagens de apoio e dicas valiosas de seguidores. "É emocionante ver o carinho que recebemos. As dicas, desde cuidados básicos até conselhos parentais, são muito valiosas", compartilha Mikael. "A participação dos nossos seguidores é essencial e nos faz sentir importante."
Antonella foi gerada através da barriga solidária de uma amiga do casal, a Jéssica Konig. A jovem, de 31 anos, acompanhou as dificuldades que os amigos e padrinhos do filho dela enfrentaram na luta para ter um filho. Comovida, Jessica se ofereceu para gerar o bebê dos compadres no início de 2023 e, então, a vida do casal mudou completamente.
A visibilidade nas redes sociais trouxe um impacto significativo para eles. Conforme Jarbas, a internet foi uma forma de mostrar ao mundo a normalidade de um casal homoafetivo criar uma filha.
"Queremos que nossa história se torne conhecida para mostrar que somos uma família normal, com amor e desafios como qualquer outra”, afirma.
Além disso, Antonella nasceu no simbólico dia 17 de maio, Dia Internacional contra a LGBTfobia, fortalecendo ainda mais o papel como símbolo de resistência e amor.
"Foi uma surpresa divina", dizem os pais.
O casal também enfrenta desafios com mensagens de ódio por pessoas que não aceitam a situação, mas mantém uma postura firme. "Decidimos não dar palco para o preconceito. Nossa história é de amor e não será abalada por negatividade."
A história de Jarbas e Mikael inspira outros casais homoafetivos que buscam orientação sobre o processo de barriga solidária. "Estamos sempre dispostos a ajudar e compartilhar nossa experiência", afirma Mikael.
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