Tivi São Lourenço, 30 de junho de 2025
Segurança

Grupo vai a júri por esfaquear duas mulheres em frente a danceteria em SC

O caso aconteceu em 2018 em Caçador, no Meio-Oeste; uma mulher morreu e outra sobreviveu após espancamento e facadas

Por ND Mais

Atualizado em 30/06/2025 | 09:59:00

Três homens e uma mulher serão julgados no dia 4 de julho pelo Tribunal do Júri da comarca de Caçador, no Meio-Oeste catarinense. Eles respondem por homicídio qualificado e tentativa de homicídio contra duas mulheres, atacadas em setembro de 2018, em frente a danceteria, no centro da cidade.

Duas mulheres foram esfaqueadas em frente a danceteria

Conforme o Ministério Público, o crime ocorreu na madrugada de 2 de setembro de 2018, após uma discussão dentro de uma danceteria. O grupo de quatro acusados teria seguido as duas vítimas para fora do local e iniciado uma sequência de agressões físicas, com empurrões e socos, até ficarem inconscientes.

Mesmo com as vítimas já caídas e sem capacidade de reação, uma mulher suspeita utilizou um canivete para desferir diversos golpes contra as mulheres. Uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A outra foi encaminhada ao hospital em estado grave, passou por cirurgia e sobreviveu.

Investigação e prisão em flagrante

Segundo informações da sentença, a PM (Polícia Militar) foi chamada para atender a ocorrência e ao chegar nas proximidades teriam encontraram duas mulheres desacordadas, com ferimentos graves, cortes no abdômen e sangramentos no rosto.

Um homem que presenciou a cena relatou aos policiais que os agressores haviam fugido em direção à delegacia. Pouco depois, a PM abordou um grupo próximo a um hotel.

Um informante que passava pelo local identificou os suspeitos como autores das agressões, informação confirmada posteriormente com o auxílio de imagens das câmeras de monitoramento.

Confissão

Durante o inquérito, a mulher apontada como autora dos golpes de canivete confessou o crime. Ela afirmou que teria agido por vingança, alegando que, cerca de 20 dias antes, as vítimas haviam agredido seu sobrinho. Também relatou que, na noite do crime, houve um novo desentendimento com as vítimas dentro da casa noturna.

A acusada informou ainda que, ao perceber a aproximação da viatura policial, jogou a arma utilizada, um canivete, em um rio próximo. As imagens das câmeras de segurança da PM, segundo o processo, confirmam que todos os acusados participaram ativamente das agressões.

NOTÍCIAS RELACIONADAS