A garota de 15 anos demonstrou frieza em depoimento e tratou os crimes como parte de um "jogo de videogame", segundo os investigadores
A namorada virtual do adolescente que matou a família em Itaperuna, Rio de Janeiro, foi apreendida na segunda-feira (30) em Água Boa, Mato Grosso. Ela é investigada por participar do crime.
A garota de 15 anos prestou depoimento por cerca de duas horas na última quinta-feira (26), acompanhada pela mãe. A investigação aponta que ela manteve contato com o adolescente que matou a família e sabia dos crimes em tempo real.
Segundo os investigadores, a “webnamorada” demonstrou frieza ao relatar as conversas e teria tratado os homicídios como parte de um “jogo de videogame”, o que causou espanto nas autoridades.
Ela também contou à Polícia Civil que conheceu o suspeito há seis anos, por meio de jogos online, e que os dois pretendiam morar juntos como um casal. O plano era que ele se mudasse para o Mato Grosso, onde trabalharia em um supermercado como empacotador.
Frieza e premeditação: entenda o caso do adolescente que matou a família
O adolescente que matou a família confessou os crimes na quarta-feira (25), após a perícia encontrar os corpos dos pais e do irmão mais novo dentro da cisterna da casa em Itaperuna.
“Durante as diligências, os policiais sentiram forte odor e encontraram os corpos na cisterna da casa. O menor foi conduzido à delegacia, onde confessou o ato. Ele vai responder por fato análogo aos crimes de triplo homicídio e ocultação de cadáver”, informou a Polícia Civil.
As vítimas foram identificadas como a cabeleireira Inaila Teixeira, de 37 anos, o enfermeiro Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos, e o caçula Antônio Filho, de apenas 3 anos.
O suspeito de 14 anos alega que foi motivado pela desaprovação dos pais quanto ao “webnamoro”. Inaila e Antônio teriam impedido o filho de viajar ao Mato Grosso para encontrar a namorada virtual.
“Confessou tranquilamente que fez, de uma maneira até fria, para nós que temos bastante experiência nesse tipo de ocorrência. Ele disse não estar arrependido”, contou o delegado Carlos Augusto Guimarães, ao Balanço Geral.
A Polícia Civil também apura uma possível motivação financeira: o adolescente que matou a família pesquisou como sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de falecidos logo após o crime. O pai dele teria direito a R$ 33 mil.
Em depoimento, ele relatou que ingeriu energético para permanecer acordado durante a noite de sábado (21). O garoto de 14 anos usou a arma do pai, autorizado como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para assassinar os familiares enquanto dormiam.
Após arrastar os corpos até a cisterna, o suspeito tentou despistar os demais familiares, dizendo que os pais haviam saído para levar o irmão caçula no hospital. Ele chegou a acompanhar a avó para registrar o desaparecimento na delegacia na terça-feira (24).
O adolescente que matou a família foi apreendido na quarta-feira e teve a internação provisória determinada pela Justiça do Rio de Janeiro, pelo prazo de 45 dias. Ele deve responder pelos crimes de triplo homicídio e ocultação de cadáver.
Sindicância foi aberta contra o docente, que já é reincidente e deve ser demitido, segundo o prefeito João Rodrigues.
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Bombeiros relataram que motorista “apresentou comportamento agressivo” e estava com um facão e uma faca.
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