O menino Yago, de apenas seis anos, é uma das vítimas que morreram no acidente grave em Porto União, no Planalto Norte catarinense, na manhã desta terça-feira (24). A criança havia perdido o pai, Thiago da Silva, no último ano, após o homem ser atropelado por um caminhão de lixo em Pato Branco, no Paraná.

Thiago era gari e foi atropelado enquanto trabalhava no dia 30 de maio de 2023. Segundo o portal RIC Mais, a PM (Polícia Militar) afirmou que o caminhão estava em uma rua sem saída e, por ser estreita e inclinada, reduzia a mobilidade do veículo. O gari teria caído do caminhão quando o motorista engatou a marcha ré.

Além da criança, a mãe Tais Lima, os tios Macir Mários e Solizete Oldoni, e a prima Fernanda Mários também morreram no acidente.

“Com todas as suas dificuldades e acontecimentos nos últimos tempos, você sempre tinha um sorriso, um abraço para compartilhar, sempre disposta a ajudar, alegria contagiante”, publicou uma amiga de Tais.

Além de ser o pai do menino Yago, Thiago era irmão de Macir, o motorista de 50 anos que conduzia o Ford Fiesta que colidiu com a carreta bi-trem na região do Lança, na BR-280.

Como aconteceu acidente
As vítimas voltavam da praia para a cidade paranaense. Outro familiar também estava junto, porém em outro veículo. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, o parente da família, um homem de 24 anos, informou que seu carro apresentou problemas mecânicos próximo ao município de Três Barras, por isso, acabou ficando para trás.

Após ter seu carro guinchado, ele passou pelo local do acidente e identificou o veículo dos familiares no local. Apesar de não ter se envolvido no acidente, o homem foi conduzido até o Pronto Atendimento de Porto União pois estava abalado com a situação.

Ainda não há informações oficiais sobre o que possa ter causado o acidente. Além dos bombeiros militares, a PMRV (Polícia Militar Rodoviária) estava no local fazendo a segurança e prestando apoio. Já a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PCI (Polícia Científica) também foram acionadas para prestar atendimento no local

Após a liberação da PRF, as vítimas que estavam presas às ferragens foram desencarceradas e entregues à PCI para as providência cabíveis.