Paulo Odilon Xisto Filho, oficial de cartório, é acusado de matar a namorada e modelo Isadora Viana Costa, de 22 anos, em Imbituba, no Sul de SC, em 8 de maio de 2018.
A Justiça de Santa Catarina marcou para 3 de setembro o júri popular do oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho, acusado de matar a namorada e modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos. O crime aconteceu em Imbituba, no Sul, em 8 de maio de 2018. A defesa nega.
Na denúncia, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) afirma que Xisto Filho imobilizou a jovem após uma discussão. Ele teria dado golpes no abdômen dela, quando o casal estava no apartamento dele. Conforme o órgão, uma amiga do réu, que é advogada, também teria alterado a cena do crime.
A informação do júri foi confirmada pela família da vítima na quinta (5) nas redes sociais. O g1 procurou o Tribunal de Justiça (TJ) para saber os detalhes do júri e atualizar a investigação relacionada à advogada, amiga do acusado, e aguardava retorno.
O réu chegou a ficar preso em duas ocasiões, em 2018 e 2019, mas atualmente está atualmente solto, segundo os advogados. A defesa dele nega o crime e afirmou que ela morreu "em virtude de uma overdose acidental
Relação
Conforme o MPSC, o acusado conheceu Isadora em Santa Maria (RS), onde ela nasceu, em março de 2018, quando começaram a namorar. Em 22 de abril de 2018, a jovem aceitou o convite para passar uns dias no apartamento do namorado, em Imbituba.
Ao passar a conviver com ele, Isadora confidenciou a amigas que nos momentos em que Paulo Odilon estava sob efeito de drogas, se tornava agressivo e descontrolado, diz a denúncia. Dias após chegar em Santa Catorina, o homem teria passado mal e a modelo chamou a família dele.
Ele não teria gostado da atitude porque os familiares não sabiam que ele usava drogas, informou a investigação. Após os parentes deixarem o apartamento, o casal discutiu ela teria sido morta.
Os socorristas do Corpo de Bombeiros que atenderam Isadora disseram à polícia que o lençol da cama estava sujo de sangue quando atenderam a jovem. Quando os investigadores chegaram ao local, a cama estava sem lençol.
O que disse a defesa do homem
A defesa de Paulo Odilon Xisto Filho, a cargo do Escritório Aury Lopes Jr Advogados, reafirma a inocência e acredita que os jurados de Imbituba terão serenidade para, analisando a vasta prova produzida nos autos, decidir pela absolvição. Paulo não matou Isadora. Ela faleceu em virtude de uma overdose acidental. Foi uma tragédia, mas ele jamais agrediu a vítima e a prova demostra o grande erro que constitui essa acusação. Também não existiu nenhuma alteração criminosa do local onde ocorreu a morte e está provado no processo. Quanto as armas apreendidas, não guardam nenhuma relação com o fato, são todas legais e devidamente registradas, tanto que já foram restituídas.
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